Pois, pois, o PT iniciou mais cedo a onda de protestos que programa para este final de ano e que devem se estender até 24 de janeiro, dia do julgamento do recurso apresentado por Lula no caso do triplex do Guarujá. É a hora dos aloprados. Vale tudo nessa batalha em favor de Lula contra a Justiça.
Com os salários em dia, 13.º no bolso, ontem cerca de 50 professores e funcionários da rede estadual de ensino ocuparam o salão de entrada do Palácio Iguaçu. Seria um protesto contra os salários do Processo de Seleção Simplificado (PSS) anunciados pelo governo para 2018. A Polícia Militar controlou a situação.
A APP-Sindicato diz que os vencimentos de R$ 3.281 (R$ 2.445 de salário e R$ 826 de auxílio-transporte), apresentam redução de 13% a cada hora trabalhada em relação às últimas contratações. O governo pretende contratar cerca de 10 mil funcionários por meio do PSS. Uma necessidade. Mas a APP só entende de reivindicações corporativistas.
Negociações
A APP-Sindicato desocupou a entrada do Palácio Iguaçu depois de se reunir com o líder do governo na Assembleia, Luiz Claudio Romanelli e o chefe da Casa Civil, que prometeram estudar um novo edital a ser proposto hoje, às 17 horas, quando o secretário da Fazenda, Mauro Ricardo Costa, participará das negociações. O deputado Hussein Bakri participou das conversações.
Na Assembleia
Os professores também protestaram pelo mesmo motivo em cidades como Londrina, Maringá, Toledo, Umuarama, Foz do Iguaçu e Cascavel.
Alvaro leva cinco
O Podemos de Alvaro Dias deverá desarrumar a configuração partidária da Câmara: deputados de cinco partidos negociam filiação à sigla que terá o senador paranaense como candidato à presidência. Mas é do PSDB onde se espera um desembarque significativo: pelo menos dez deputados federais, quase todos jovens, preparam o desembarque do partido
Requião tagarela
Requião anda todo pimpão desde que seu nome virou o plano B de Lula nas especulações sobre 2018. Fala-se até em Requião filiar-se ao PT para disputar a vice e, caso Lula seja impedido de se candidatar, sair candidato a presidente da República das esquerdas baqueadas pela Lava Jato.
