No final de ano, o Centro Histórico de Paranaguá, bem como todos os polos comerciais do município, ficam lotados de consumidores, o que também ocasiona um fluxo maior de motoristas nas ruas e, consequentemente, maior desrespeito às leis de trânsito. De acordo com o comandante da Guarda Civil Municipal, Leônidas Martins Júnior, as principais irregularidades observadas são em torno do estacionamento rotativo sem utilização ou renovação do cartão do Programa de Estacionamento Regulamentado (Perto), bem como estacionamento ilegal em vagas especiais de idosos e de portadores de deficiência física.
“As infrações mais comuns giram em torno do estacionamento rotativo sem utilização ou renovação do Cartão Perto, algo que é um auto de infração grave, que gera pena de cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e multa de cerca de R$ 190”, afirma o comandante Martins. Segundo ele, a presença de mais motoristas e de um fluxo maior de veículos não justifica que o condutor cometa irregularidades no estacionamento e não respeite a coexistência necessária no trânsito.
Outro ato ilícito cometido pelos condutores costumeiramente é a utilização irregular de vagas de estacionamento preferenciais para idosos e deficientes físicos. “Infelizmente são poucos que respeitam estas vagas, algo que é um desrespeito à honestidade e a estas pessoas que precisam e possuem direito garantido a esta preferência. O prefeito de Paranaguá, Marcelo Roque, desde o início de 2017, solicitou uma atenção especial para estas vagas, inclusive com aumento no número desses espaços disponibilizados. Foi feito um mutirão com sinalização e contínua fiscalização destas vagas especiais que são regulamentadas pelo Contran”, complementa o comandante.
“Percebemos também várias infrações de motoristas que ainda hoje não utilizam cinto de segurança e/ou conduzem seus veículos utilizando o celular. Estes tipos de irregularidades são continuamente observados em Paranaguá, lembrando que o manuseio e falar ao celular são infrações distintas, com gravidade diferenciada, mas ambas são proibidas”, finaliza o comandante da GCM, destacando que a GCM e a Superintendência Municipal de Trânsito (Sumtran) seguirão com fiscalização intensa neste final de ano.