Meio Ambiente

Polícia flagra homem despejando lixo em área de preservação

Conforme apurado, há indícios de que entulho antigo está enterrado no local

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A Polícia Civil prendeu em flagrante um homem, de 25 anos, no momento em que descarregava um caminhão com lixo e entulho em área de preservação ambiental, no Balneário Flórida, em Matinhos. A prisão aconteceu na quarta-feira, 15. Helicóptero e drone foram utilizados para fazer o levantamento aéreo do local.

Juntamente com a operação aérea, equipes da Polícia Civil deslocaram-se em solo colhendo informações com moradores. Isso possibilitou o flagrante.

Moradores na região relataram que um caminhão estaria descarregando lixo em área de preservação ambiental. Ao chegar ao local, os agentes depararam-se com um caminhão que descarregava materiais plásticos, lixo doméstico, entulho, madeira velha, partes de móveis, colchão e até um sofá velho na mata, ao lado do Rio do Canal 1, em Matinhos.

Ao ser questionado, o condutor do caminhão respondeu que havia sido contratado para o despejo da carga de entulhos por uma empresa que recolheria lixo no município de Matinhos. A qual será investigada pela Polícia Civil.

Conforme apurado, não era a primeira vez que este tipo de material era despejado nesta área de preservação. Inclusive, há indícios de que entulho antigo está enterrado no local.

A delegada Sandra Nepomuceno ressalta a importância de fiscalizações, especialmente envolvendo crimes ambientais, que traz um reflexo direto para toda a sociedade.

Na situação específica, a delegada diz que o aumento da devastação e poluição do rio poderia trazer danos à sociedade de Matinhos.

“No local havia acúmulo de água, podendo gerar a proliferação do mosquitos da dengue. Apesar de ser uma área de preservação de mata atlântica, a poucos metros existe um loteamento com casas habitadas. Os moradores poderiam ser facilmente contaminados por doenças”, disse.

Para Sandra, a atuação da Polícia Civil é decisiva, não só para cessar o crime ambiental, mas também para prevenir doenças e morte de animais que dependem daquele ambiente para sobreviver.

O homem foi autuado pelo crime ambiental descrito no artigo 54, que trata de causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora. Caso seja condenado pode ser penalizado com até quatro anos de prisão.

Por exigência da lei, foi arbitrada fiança. O suspeito pagou e responderá o crime em liberdade.

Fonte: AEN

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