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Segurança

Ações de segurança devem inibir “vazadas” em Paranaguá

No primeiro trimestre, Pátio de Triagem já recebeu 110 mil caminhões

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Na última semana, representantes da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA), da Secretaria de Estado da Segurança Pública e do Sindicato dos Caminhoneiros do Paraná estiveram em reunião para definir ações para inibir roubos de carga no município. Na oportunidade, o secretário estadual da Segurança Pública, Julio Reis, afirmou que convocou uma reunião interna da segurança para estabelecer as estratégias de enfrentamento aos problemas relatados.

Segundo informações da Assessoria de Comunicação da APPA, até o momento não foram observados prejuízos financeiros com as “vazadas” ao porto. “No entanto, a maior preocupação da Administração dos Portos, e a isso se deve a reunião realizada na Secretaria de Segurança Pública, se refere à segurança dos caminhoneiros. Estes sim são impactados financeiramente pelas ‘vazadas’, assim como a população que transita pelas áreas em que ocorrem o roubo das cargas”, destacou a APPA.

Muitos caminhoneiros deixam de trafegar por Paranaguá no período noturno devido às temidas “vazadas”, que ocorrem quando os assaltantes derrubam o tombador do caminhão e despejam a mercadoria na via. O roubo de cargas, infelizmente, é bastante comum na cidade e causa prejuízos aos motoristas. As “vazadas” acontecem, em sua maioria, fora das áreas do Porto Organizado, em trechos da BR-277 que dão acesso ao Porto.

FLUXO DE CAMINHÕES

Em períodos de escoamento da safra, o Porto de Paranaguá chega a receber cerca de três mil caminhões graneleiros ao dia. Somente no primeiro trimestre de 2018, o Pátio de Triagem recebeu 110 mil caminhões, conforme divulgado pela APPA no último mês. Os veículos são carregados de soja, farelo e milho. “Somente em março, quando a safra brasileira de grãos começou a ser exportada pelos produtores, 47.126 veículos passaram pelo Pátio de Triagem do porto, a segunda maior média mensal de toda a história”, divulgou em nota a APPA.

No mês de abril, o movimento foi ainda maior, sendo contabilizados na primeira quinzena do mês, cerca de 26 mil caminhões carregados de grãos que chegaram ao porto, em um recorde histórico para o período.

A tendência é que o fluxo continue alto até meados de agosto, pois é esperado um novo recorde de exportação de grãos neste ano. “Em meio à quebra da safra argentina, a demanda pela soja brasileira deve crescer. Segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), 70 milhões de toneladas devem ser comercializadas com outros países – e boa parte deste montante passará por Paranaguá”, observou a APPA.

O Porto tem uma perspectiva de movimentar cerca de 8,6 milhões de toneladas de grãos entre os meses de abril e julho, outro recorde para o período.

 

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