Durante as noites dos novenários das celebrações da 447.ª edição da tradicional Festa de Nossa Senhora do Rosário, promovida pela Catedral Diocesana de Paranaguá, a Igreja realizou o projeto “Gesto Concreto” no momento do ofertório. Na ocasião, os fiéis tiveram a oportunidade de doar alimentos não-perecíveis e fraldas que foram destinados a instituições da cidade.
Os itens arrecadados foram entregues na quinta-feira, 9, ao Asilo São Vicente de Paulo e à comunidade terapêutica Fazenda da Esperança, que atua desde 1983 na recuperação de pessoas em busca da libertação de seus vícios, especialmente relacionados ao álcool e às drogas.
Catedral Diocesana de Paranaguá
Para Paulo Cicarello, coordenador de pastoral na Catedral Diocesana de Paranaguá, o gesto de generosidade transforma vidas. “Cada contribuição que os fiéis fazem nos ajuda a acolher famílias, oferecer esperança e fortalecer a fé daqueles que mais precisam”, afirmou o coordenador.
Asilo São Vicente de Paulo
De acordo com Emilyn Teixeira de Oliveira, assistente social e responsável técnica do Asilo São Vicente de Paulo, a destinação das doações da Festa da Padroeira à instituição ocorreu de forma muito especial e solidária. “Todo o processo foi realizado com dedicação e carinho, em um verdadeiro gesto de amor e cuidado com os nossos idosos”, afirmou Emilyn.
“As contribuições incluíram alimentos não perecíveis, produtos de higiene pessoal e outros itens essenciais ao dia a dia da instituição, que são/foram de grande ajuda para a continuidade dos cuidados oferecidos aos idosos acolhidos”, reforça.
Para ela, mais do que a doação, a iniciativa representa a fé transformada em ação, evidenciando o importante papel da Igreja na responsabilidade social e no cuidado com o próximo. “Foi comovente perceber como a comunidade se sensibilizou com a realidade do Asilo, que depende de doações para manter suas atividades, e respondeu com tanta generosidade”, destaca.
“Esse gesto reforça que a solidariedade é uma forma viva de Evangelho, capaz de transformar vidas e fortalecer os laços de humanidade, fé e esperança”, conclui a assistente social.
