No cenário do agronegócio global, do campo ao Porto, o Brasil se destaca como um dos principais exportadores de grãos e derivados. Parte fundamental desse protagonismo passa pelo Corredor de Exportação do Porto de Paranaguá, que exerce papel decisivo no escoamento da produção agrícola nacional. Trata-se de um dos maiores e mais eficientes sistemas logísticos da América Latina, operado pela ATEXP – Associação dos Terminais do Corredor de Exportação de Paranaguá.
“O complexo exportador do Corredor de Exportação no cais leste do porto de Paranaguá é um sistema logístico moderno e eficaz que possibilita o embarque de grãos e farelo de soja, conectando 10 terminais que embarcam simultaneamente através de um sistema de 06 esteiras, sendo 02 delas para cada navio/berço”, destacou o gerente geral da Atexp, Juliano Mickus.
“O COREX, como é chamado, permite agilidade e eficiência nas exportações, com embarques simultâneos de navios, tendo cargas vindas de diferentes terminais, podendo ser para o mesmo navio (sistema POOL), ganhando celeridade no processo, com segurança, aumentando a capacidade de exportação, com redução de custos. Isso tudo ocorre, devido a sua capacidade de acelerar as operações, conduzindo o melhor fluxo das cargas, tornando o Corredor de Exportação um dos principais centros de comércio marítimo do mundo e uma potência econômica para a região”, completou.
O corredor é mais do que um complexo logístico, é um elo estratégico entre o interior produtivo do Brasil e os principais mercados consumidores do mundo. Por meio de uma estrutura altamente sincronizada e tecnologicamente moderna, ele garante que milhões de toneladas de grãos, como soja, milho e farelo, sejam movimentadas com agilidade, segurança e previsibilidade.
“O modelo do Corredor de Exportação do Porto de Paranaguá é fundamental para a logística de exportação de grãos no Brasil, garantindo eficiência e eficácia nas suas operações, sendo competitivo, gerando impacto positivo na economia local e nacional, além de gerar muita liquidez aos principais exportadores do país e ser um importante influenciador na formação de preços na CBOT (bolsa de Chicago)”, disse o gerente geral da Atexp, Juliano Mickus.
A Atexp congrega dez empresas especializadas que atuam de forma integrada: AGTL, Centro Sul, AOCEP, Cargill, Coamo, Cotriguaçu, Interalli, Louis DrEyfus Company, Cimbessul e Rocha. Juntas, essas companhias sustentam um modelo de excelência que alia inovação tecnológica, responsabilidade ambiental e compromisso com a eficiência logística.
“O corredor de exportação é um modelo de negócio extremamente vencedor, que foi concebido há muitos anos e que só vem crescendo, porque oferece ao mercado exportador muita agilidade, muita versatilidade e é justamente por isso que promove muita liquidez nas vendas da carga, tanto no mercado transferido aqui em Paranaguá, quanto no mercado exportador e é um grande influenciador do prêmio da soja, do milho, em Chicago, justamente por essa flexibilidade nas negociações que ocorrem aqui em Paranaguá.
O corredor de exportação é o maior terminal exportador do Brasil, que recentemente aumentou suas exportações de 15 milhões de toneladas por ano para 22 milhões de toneladas por ano, sem aumentar equipamentos nem berço, somente aumentando muito a eficiência, investindo muito em tecnologia, em segurança, em qualidade e fazendo com que o mercado direcionasse os produtos aqui para o corredor de exportação que fica no Cais Leste, do porto de Paranaguá. É um modelo de negócio vencedor, onde junta cooperativas, multinacionais, empresas locais e todas elas, através da Atexp, que é a Associação dos Terminais de Corredor de Exportação, promovem um belíssimo trabalho que é reconhecido pelo mercado brasileiro de exportação como um todo”, destacou o diretor da Atexp, Rodrigo Buffara Farah Coelho.
Esse arranjo operacional também simboliza a bem-sucedida parceria entre setor público e iniciativa privada, onde a confiança mútua e os investimentos contínuos promovem resultados expressivos. A sinergia entre os operadores e a autoridade portuária fortalece o desempenho dos Portos do Paraná, consolidados como referência nacional em produtividade, legalidade e governança.
“O corredor de exportação do Porto de Paranaguá além de representar a força da infraestrutura logística do Paraná, é símbolo de gestão eficiente, cooperação operacional e credibilidade. É a partir do corredor de exportação que o agronegócio mostra a sua força e a sua indiscutível representatividade nas exportações brasileiras e contribui para que o Porto de Paranaguá, figure sempre entre os maiores e continuamente o mais eficiente dos Portos do Brasil”, disse o diretor de Operações Portuárias da da Cargill S.A, Fabio Francisco dos Santos.
Mais do que movimentar cargas, o Corredor de Exportação impulsiona economias regionais, gera empregos, atrai investimentos e reforça a presença brasileira no comércio marítimo internacional. É a engrenagem que transforma a força do campo em competitividade global, contribuindo decisivamente para a balança comercial e para o desenvolvimento sustentável do país.
Ao conectar produção e destino com eficácia, o Porto de Paranaguá reafirma sua posição como porta estratégica do agronegócio brasileiro para o mundo, sustentando o crescimento do setor com inteligência logística, estrutura robusta e excelência operacional.
