A campanha de vacinação contra a gripe teve início em abril deste ano e alguns municípios paranaenses não alcançaram a meta de 90% de vacinação para públicos prioritários. Na segunda-feira, 25, a campanha foi aberta para as demais pessoas que desejam se imunizar contra a gripe.
Neste ano, dois casos da doença foram confirmados no litoral do Paraná, mas nenhum óbito foi registrado. No litoral, os moradores devem procurar pelas unidades de saúde. Não foi estipulado um prazo pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) para a oferta das doses restantes, desta forma, a campanha será encerrada assim que as doses acabarem.
As unidades de saúde de Paranaguá registraram grande movimento durante toda a segunda-feira. Na sede da Secretaria Municipal de Saúde, localizada na Avenida Gabriel de Lara, foram aplicadas 220 doses até por volta das 16h. A unidade de saúde “Simão Aisenman”, na Vila Guarani, aplicou 43 doses, maior do que o observado no último dia 22, quando foram vacinadas 23 pessoas.
NÚMERO DE VACINADOS
Até a manhã de segunda-feira, 25, Antonina e Morretes foram os locais com maior adesão do público-alvo inicial da campanha, ultrapassando a meta estipulada de 90% de vacinados. Em Guaraqueçaba, cerca de 92% do público também já foi imunizado contra os tipos da gripe. Em Guaratuba, o índice completou 93%; em Matinhos e Pontal do Paraná 87%; e Paranaguá segue atrás com 68% do público prioritário vacinado.
Em Paranaguá, somente 40% das crianças entre seis meses e cinco anos incompletos foram vacinadas; 45% das gestantes, 87% das puérperas, 85% dos idosos e 84% dos professores.
ÍNDICE SATISFATÓRIO
A diretora da 1.ª Regional de Saúde, Ilda Nagafuti, informou que o alcance tem sido satisfatório nos municípios do litoral paranaense e que agora os moradores que não estavam inclusos na campanha podem comparecer às unidades de saúde para receber a dose.
“A meta de cobertura é 90%. Antonina e Morretes já passaram e Guaraqueçaba já está perto. A partir de agora, as pessoas de qualquer faixa etária podem procurar pela vacina, é demanda espontânea. Quando a meta é alcançada, o Estado abre para que outras pessoas possam tomar as doses que sobraram do público prioritário”, explicou Ilda.
A profissional salientou ainda que a população deve procurar pela vacina o quanto antes. “O ideal é o quanto mais rápido, melhor. Estamos entrando no inverno e a vacina leva 15 dias para começar a fazer efeito”, lembrou a diretora da 1.ª Regional de Saúde.
A vacina é efetiva contra os três tipos de vírus da gripe que mais circulam no País: influenza A (H3N2), influenza A (H1N1) e influenza B, sendo apenas contraindicada para pessoas que possuem histórico de reação alérgica grave ao ovo.
