Na quarta-feira, 16, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou um novo perfil epidemiológico sobre a situação da Coqueluche no Paraná e no litoral do estado, registrando a situação e avanço da doença em relação ao número de casos confirmados e óbitos. Em uma semana, os casos aumentaram 17,6%.
Segundo os dados técnicos, o litoral paranaense contabilizou 35 infectados neste ano. Quatro cidades, que compõem a 1.ª Regional de Saúde, confirmaram casos: Paranaguá, Guaraqueçaba, Guaratuba e Matinhos.
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A transmissão da coqueluche ocorre, principalmente, pelo contato direto do doente com uma pessoa não vacinada por meio de gotículas eliminadas por tosse, espirro ou até mesmo ao falar. Em alguns casos, a transmissão pode ocorrer por objetos recentemente contaminados com secreções de pessoas doentes. Isso é pouco frequente, porque é difícil o agente causador da doença sobreviver fora do corpo humano, mas não é impossível.
LITORAL DO PARANÁ
O litoral do Estado tem 35 casos confirmados da doença, sendo 31 em Paranaguá, dois em Guaraqueçaba, um em Matinhos e um em Guaratuba.
A doença acomete principalmente crianças e lactentes até os seis meses de idade e a vacinação é a principal forma de controle. O imunizante faz parte do Calendário Nacional de Vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS) e está disponível nos postos de saúde do Estado.
CASOS DE COQUELUCHE NO PARANÁ
Os números continuam a subir no Paraná, que já contabiliza 874 casos, três óbitos confirmados, sendo Curitiba (2) e Londrina (1), além de dois em investigação, sendo: Quitandinha (1); Umuarama (1). Em uma semana, os casos aumentaram 17,6%.
A faixa etária que predomina entre os infectados é de 12 a 19 anos, seguida de 30 a 39 anos. A maioria das confirmações está no público feminino, com 483 casos, sendo o masculino com 391.
De acordo com dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), em 2019 o Paraná registrou 101 casos de Coqueluche; em 2020 foram 26; em 2021 nove; em 2022 foram cinco casos e, no ano passado, 17.
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COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO?
“O diagnóstico da Coqueluche em estágios iniciais é difícil, uma vez que os sintomas podem parecer como resfriado ou até mesmo outras doenças respiratórias. A tosse seca é um forte indicativo da coqueluche, mas para confirmar o diagnóstico o médico pode pedir os seguintes exames: coleta de material de nasofaringe para cultura e PCR em tempo real. Como exames complementares, podem ser realizados hemograma e raio-x de tórax”, informou a Sesa.
Com informações da Sesa-PR