Na quarta-feira, 2, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou um novo perfil epidemiológico sobre a situação da Coqueluche em todo Paraná e no litoral do estado, registrando a situação e avanço da doença em relação ao número de casos confirmados e óbitos.
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Segundo os dados técnicos, o litoral paranaense contabilizou 29 infectados neste ano. Cinco cidades, que compõem a 1.ª Regional de Saúde, confirmaram casos: Paranaguá, Guaraqueçaba, Guaratuba, Matinhos e Morretes.
LITORAL
O litoral do Estado tem 29 casos confirmados da doença, sendo 24 em Paranaguá, dois em Guaraqueçaba, um em Matinhos, um em Guaratuba e um em Morretes.
De acordo com o informe semanal, a maioria das confirmações em 2024 são da 2.ª Regional de Saúde Metropolitana, com 345 casos, seguida da 3.ª RS de Ponta Grossa (78), 17.ª RS de Londrina (92) e a 1.ª RS de Paranaguá (29) e 15.ª RS Maringá (25). O único óbito ocorreu em Londrina e outros quatro permanecem em investigação.
PARANÁ
Os números continuam a subir no Paraná, que já contabiliza 649 casos, um óbito confirmado (na cidade de Londrina) e quatro em investigação, sendo: Curitiba (2); Quitandinha (1); Umuarama (1).
A faixa etária que predomina entre os infectados é de 12 a 19 anos, seguida de 30 a 39 anos. A maioria das confirmações está no público feminino, com 367 casos, sendo o masculino com 282.
De acordo com dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), em 2019 o Paraná registrou 101 casos de Coqueluche; em 2020 foram 26; em 2021 nove; em 2022 foram cinco casos e, no ano passado, 17.
A doença acomete principalmente crianças e lactentes até os seis meses de idade e a vacinação é a principal forma de controle. O imunizante faz parte do Calendário Nacional de Vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS) e está disponível nos postos de saúde do Estado.
FATORES DE RISCO
Os principais fatores de risco para coqueluche têm relação direta com a falta de vacinação. “Nas crianças a imunidade à doença é adquirida quando elas tomam as três doses da vacina, sendo necessária a realização dos reforços aos 15 meses e aos 4 anos de idade. Pode ser que o adulto, mesmo tendo sido vacinado quando bebê, fique suscetível novamente à doença porque a vacina pode perder o efeito com o passar do tempo”, explicou a Sesa.
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TRANSMISSÃO
A transmissão da coqueluche ocorre, principalmente, pelo contato direto do doente com uma pessoa não vacinada por meio de gotículas eliminadas por tosse, espirro ou até mesmo ao falar. Em alguns casos, a transmissão pode ocorrer por objetos recentemente contaminados com secreções de pessoas doentes. Isso é pouco frequente, porque é difícil o agente causador da doença sobreviver fora do corpo humano, mas não é impossível.
O período de incubação do bacilo, ou seja, o tempo que os sintomas começam a aparecer desde o momento da infecção, é de, em média, 5 a 10 dias podendo variar de 4 a 21 dias e, raramente, até 42 dias.
Com informações da Sesa-PR