Portos do Paraná promove evento exclusivo para mulheres para apresentar guia contra assédio no setor aquaviário da ANTAQ

Na sexta-feira, 19, no Auditório Emir Roth, na sede da Portos do Paraná, a primeira edição do evento “Entre Elas” reuniu colaboradoras, estagiárias e terceirizadas para apresentar o Guia de Enfrentamento ao Assédio no Setor Aquaviário. O evento foi uma iniciativa do Comitê de Ética e Integridade da empresa, com foco no fortalecimento e bem-estar das colaboradoras.

A elaboração do Guia, lançado em 2024 pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ), contou com as parcerias da Women’s International Shipping and Trading Association (Wista Brazil) e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), além de contribuições da Portos do Paraná. O objetivo da publicação é combater o abuso contra as mulheres que trabalham nos portos e na navegação brasileira e também impulsionar protocolos que fortaleçam o setor.

De acordo com a Agente Portuária e Coordenadora do Comitê de Ética e Integridade, Cinthia Breindenbach, durante a elaboração do guia as participantes puderam conversar com várias mulheres de diversos órgãos estatais e federais, além de portuárias tanto da área administrativa quanto as que trabalham embarcadas. Elas constataram que os problemas se repetem em todo o Brasil e em outros países também, por se tratarem de uma cultura enraizada na sociedade. Para ela, disseminar este conhecimento e as boas práticas descritas no guia dentro da empresa é um grande avanço em busca de melhorias para as mulheres portuárias.

“Nós tivemos todo o apoio do superintendente de governança e da presidência da Portos do Paraná, tanto em nossa colaboração na elaboração do guia junto a ANTAQ, quanto para trazer este debate para as colaboradoras da empresa. Este processo de conscientização do combate ao assédio já existe aqui na Portos do Paraná, mas é algo que precisamos seguir trabalhando”, explicou Cinthia.

Durante o evento foram ressaltadas noções sobre o que é assédio e a importância de se combatê-lo, recorrendo inclusive a órgãos como a própria Ouvidoria da empresa. “A gente tem que saber que é preciso respeitar para ser respeitado. Esta é uma das formas de combater o assédio dentro das empresas, partir do pressuposto que é preciso ter um ambiente de trabalho saudável e seguro para as pessoas. Isso começa pelo respeito que cabe não só no assédio, mas nas questões de diversidade e de discriminação”, comentou a bióloga da empresa e vice-coordenadora do Comitê de Ética e Integridade, Jaqueline Dietrich.

Fonte: Portos do Paraná