A Copel conquistou o prêmio Valor 1000 de melhor empresa do setor elétrico brasileiro em 2022. O anúncio foi feito pelo Valor Econômico nesta segunda (5), durante a 22ª edição do anuário do jornal, que traz indicadores exclusivos de avaliação e ranking das principais companhias do País.
Nesta edição do anuário Valor 1000, que aponta as melhores empresas em 26 setores da economia brasileira, a escolha das companhias que se destacaram setorialmente foi feita em duas etapas.
A primeira consistiu na avaliação a partir de seis critérios contábeis e financeiros: receita líquida, margem Ebitda, rentabilidade patrimonial, crescimento médio anual da receita líquida nos últimos cinco anos, alavancagem financeira e cobertura de juros.
As três empresas com as maiores notas nesses seis critérios foram avaliadas, a seguir, por um comitê formado por oito profissionais de mercado, que atribuíram pontos às finalistas segundo as suas práticas ESG. A sigla define as políticas para Ambiente (Environment), Social e Governança.
A Copel, grande vencedora do setor elétrico do Brasil, foi reconhecida pelo desempenho na sua atuação empresarial e por suas ações de proteção ao meio ambiente, no campo da atuação social e, também, da direção geral da companhia.
“É um grande orgulho dos paranaenses. A Copel representa o Paraná e é exemplo para o Brasil. Uma das metas era colocar a Copel novamente a serviço dos paranaenses. Hoje mais de 370 mil famílias não pagam energia elétrica e os grandes investimentos da companhia ajudam a fortalecer o crescimento do Paraná”, disse o governador Ratinho Junior.
“Esse prêmio tem um peso especial porque a Copel concorre num ambiente amplamente dominado pela iniciativa privada. Nós focamos em energia e priorizamos os investimentos no Paraná. E vamos continuar com esse trabalho de fortalecimento para atender melhor os clientes com energias renováveis”, completou o presidente da Copel, Daniel Pimentel Slaviero.
Evoluções
A ênfase em governança na gestão da Copel tem sido uma constante desde 2019, a partir de uma série de medidas administrativas que tiveram como marco a migração para o Nível II da B3, a Bolsa Brasileira. Esse amplo movimento se fez acompanhar de uma decisão clara para estabelecer o foco da companhia no setor de energia. O grupo Copel é um dos poucos que trabalha de forma integrada, ao gerar, transmitir, distribuir e comercializar energia elétrica.
A prioridade tem sido o investimento em distribuição de energia no Paraná, em programas como o Paraná Trifásico e o Rede Elétrica Inteligente, beneficiando diretamente o cliente, além da opção por fontes renováveis, o que faz da Copel uma das líderes mundiais nesse quesito. O plano de neutralidade de carbono, conhecido como net zero, com o horizonte de 2030 para a sua realização, faz parte dessa estratégia.
Investimentos
A conquista reflete o êxito desse conjunto de ações colocadas em prática pela companhia, o que resulta em um plano de investimento anual cada vez mais robusto, gestão de custos e busca pela eficiência, além do estímulo à inovação. Somente em 2021, a Copel investiu R$ 1,98 bilhão em seus negócios. Em 2022, a companhia está aplicando R$ 2,06 bilhões em obras de geração, transmissão e distribuição de energia.
Os investimentos em modernização e ampliação da rede de distribuição da Copel no Estado, com o Paraná Trifásico, representam R$ 2,7 bilhões aplicados até 2025 na construção de 25 mil quilômetros de redes trifaseadas. Em 2022, a empresa ultrapassará a marca dos 10 mil quilômetros realizados em mais da metade dos municípios do Paraná.
Já o Rede Elétrica Inteligente está, em sua primeira fase, aplicando R$ 820 milhões para substituir medidores analógicos por uma versão digital e inteligente em 151 municípios das regiões Leste (Região Metropolitana de Curitiba), Centro-Sul, Oeste e Sudoeste do Paraná até 2023.
As iniciativas de ampliação e melhoria da rede de distribuição da Copel, que atende 393 dos 399 municípios do Paraná, estão recebendo 77% dos recursos, ou R$ 1,634 bilhão. Há, ainda, R$ 407,3 milhões que estão sendo aplicados em geração e transmissão de energia, além dos recursos investidos em comercialização.