Na última semana, no dia 20 de julho, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) se posicionou sobre a ocorrência de surto de casos de varíola do macaco no Brasil e no mundo, também conhecida como infecção pelo MPXV – Monkeypox, no que tange às doações de órgãos e sangue. Ainda não há casos da doença confirmados no litoral do Paraná. De acordo com a Anvisa, é necessário que se faça uma triagem clínica junto aos doadores neste momento, uma medida de precaução, visto que não há nenhuma informação científica que confirme a transmissibilidade da Monkeypox pelo sangue.
“A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta sobre a ocorrência de surtos de varíola do macaco (infecção pelo MPXV – Monkeypox) em diversos países não endêmicos. Não há confirmação científica de que o vírus seja transmissível por meio de sangue, tecidos, células e órgãos e não há, até o momento, relatos de casos transmitidos por transfusão de sangue. Porém, por precaução, algumas medidas são recomendadas durante a triagem clínica dos candidatos à doação”, informa a Anvisa.
De acordo com a agência, quem teve contato com pessoas ou animais infectados pela doença, “mesmo que não tenha manifestado sintomas (por exemplo, febre e lesões na pele), não deve doar sangue até 21 dias após o contato”, completa. “Quem tem ou teve a infecção pelo vírus não deve doar sangue até que todos os sintomas e lesões estejam totalmente resolvidos e, no mínimo, 21 dias após o início dos sintomas”, reforça.
Segundo a Anvisa, uma nota técnica foi emitida onde constam informações e orientações para a prevenção e o controle do Monkeypox nos serviços de saúde, documento que está disponível desde 31 de maio no link: https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/noticias-anvisa/2022/NotaTecnicavariolamacacoSangue.pdf .
Com informações da Anvisa