Meio Ambiente

Reabilitados pelo LEC, pinguins são devolvidos ao mar em Pontal do Paraná

Ação ocorreu durante a manhã de terça-feira, em Pontal do Sul

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Na manhã da terça-feira, 12, o Laboratório de Ecologia e Conservação (LEC) do Centro de Estudos do Mar (CEM) da Universidade Federal do Paraná (UFPR), via Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS), realizou no balneário Pontal do Sul, em Pontal do Paraná, a devolução de oito pinguins-de-magalhães (Spheniscus magellanicus). A ação ocorreu após reabilitação e tratamento dos pinguis durante um mês no CEM. A devolução de espécies ao habitat natural é uma das principais atividades das equipes do LEC.

Diversas pessoas, respeitando o distanciamento aos animais, acompanharam a devolução dos pinguins na praia de Pontal do Sul, que aconteceu durante tempo nublado no litoral paranaense. Uma equipe de profissionais do LEC realizou a operação. De acordo com a assessoria da UFPR, durante o inverno há aumento da chegada de pinguins-de-magalhães no litoral do Paraná. A maioria dos animais se encontra debilitada, sendo necessário contactar equipes do LEC para resgatar os pinguins, vivos ou mortos. 

Segundo a assessoria, é essencial entrar em contato com o PMP-BS pelo telefone 0800 642 3341 ou no  (41) 99213-8746 ao encontrar animais debilitados ou mortos nas praias da região, bem como fazer o isolamento da área. “Mantenha distância do animal e evite contato físico. Não tente devolver o pinguim ao mar. Ele pode estar cansado/debilitado”, completa.

“Não coloque o pinguim no gelo. Os pinguins que vêm à praia em geral estão cansados e desidratados. Eles precisam de aquecimento e atendimento veterinário”, informa o LEC. Outra orientação é afastar animais domésticos dos pinguins. “Eles podem atacar, transmitir doenças, além de estressar o pinguim”, explica o laboratório.

Além disso, o PMP-BS afirma que não se deve alimentar nenhum espécime encontrado na praia. “Não tente alimentar o animal, ele pode demandar de alimentos específicos”, informa.”A maioria dos pinguins-de-magalhães que chegam ao Paraná estão debilitados, possivelmente por não conseguirem se alimentar adequadamente durante a migração”, detalha. “Os pinguins, diferentes de focas e lobos marinhos, não param na praia para descansar, quando encalham é porque precisam de cuidados médico-veterinário”, finaliza. 

Com informações do LEC/UFPR


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Leonardo Quintana Bernardi

Editor-chefe da Folha do Litoral News. Jornalista graduado pela PUC-PR com atuação desde 2012 no jornalismo impresso, online e em audiovisual, bem como em assessoria de comunicação. Já trabalhou em órgãos públicos, jornais locais, freelances em veículos de alcance nacional e desempenha suas funções na Folha do Litoral News desde 2017. Defensor do jornalismo como meio de transformação social.

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