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Verão

Alerta: Boias podem dar falsa sensação de segurança

Quando há criança na praia ou piscina a vigilância precisa ser constante

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Desde o início da Operação Verão até agora, o Corpo de Bombeiros já registrou mais de 300 crianças perdidas nas praias do Paraná. Para evitar tal transtorno, a orientação é para que os pais assim que chegarem à areia providenciem uma pulseirinha de identificação nos postos de guarda-vidas para inserir as informações sobre a criança e, assim, em caso de perda, poder localizá-las mais facilmente. Porém, os perigos não param por aí. Quando há criança na praia, a vigilância precisa ser constante, ainda se elas estiverem com boias.
Acontece que esses objetos, por vezes, podem provocar uma falsa sensação de segurança. Por isso, os pais precisam redobrar a atenção para que a criança não seja vítima das boias. O cuidado se estende quando o momento de lazer escolhido for piscinas residenciais, sejam elas fixas ou móveis, onde não há monitoramento de guarda-vidas e a presença de boias é ainda mais habitual.
A Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático afirma que o afogamento é a segunda causa de morte entre crianças de um a nove anos, ficando atrás somente dos acidentes de trânsito.

BOIAS DE BRAÇO

A oficial de Comunicação Social do Corpo de Bombeiros, capitã Rafaela Diotalevi, informou que os pais devem optar pelas boias de braço e apenas para serem utilizadas em piscinas. “Somente nas piscinas faça as crianças usarem boias infláveis para os braços, próprios para tal finalidade, não use boias ou infláveis em áreas abertas, como praias e represas”, orientou. “Nas praias corre-se o risco de cair da boia, dela virar, murchar e se estiver no fundo pode se afogar”, completou a capitã.
Boias circulares, aquelas que contornam o corpo da criança, não são recomendadas porque elas podem se virar e terem dificuldade para voltar à posição normal, provocando o afogamento.

OBJETOS INFLÁVEIS

Segundo a capitã, nenhum acidente foi registrado na Operação Verão relacionado ao uso de boias, mas os guarda-vidas presenciam com frequência banhistas utilizando colchões e outros objetos infláveis que também podem dar a falsa sensação de segurança. “Não improvise boias com câmaras de ar, colchões infláveis ou outros objetos não recomendáveis para lazer em ambientes aquáticos. Os banhistas chegam a levar para a praia estes infláveis, como colchões, mas os guarda-vidas orientam para não entrarem na água”, contou a capitã Rafaela.

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