REVOLUÇÃO NO CORITIBA

Bem ao gosto do seu atual presidente Samir Namur, uma revolução aconteceu no departamento de futebol coxa branca. Foram dispensados Augusto Oliveira e Pereira os comandantes do futebol, abaixo deles o técnico Eduardo Baptista e seu auxiliar Gustavo Bueno. No futebol sobrou Tcheco e Márcio Goiano, dois antigos ex-atletas já algum tempo funcionários do departamento de futebol. Convenhamos, houve erro de estratégia no futebol desde o início da atual gestão, demoraram a tomar decisões no departamento mais importante do clube.

O presidente prometeu entrevista coletiva para esclarecer certas atitudes. Espero que não venha com a velha ladainha de dívidas do passado. O Coritiba precisa urgente de um diretor de futebol, de preferência do clube, que entenda do riscado. Estão perdendo tempo precioso com alquimias que não levam a nada. Pela qualidade técnica da segundona neste ano, ainda dá tempo de arrumar a casa.

UNIÃO TIME E TORCIDA

O Atlético melhorou muito nos últimos jogos, acontece que os estragos do Fernando Diniz foram tantos, que continua na zona do rebaixamento. Vai ser preciso trabalho dobrado para sair da incômoda posição. Na Arena, torcida e time precisam jogar juntos. A diretoria que tome consciência disto fazendo sua parte. A hora é de unir forças em busca dos pontos perdidos no passado.

PARECEM CONFORMADOS

O tempo passa e nada de novo acontece no Paraná Clube, enquanto isto a equipe amarga a lanterna do campeonato. Seu presidente, talvez pelo noviciado do cargo na primeira divisão, está achando tudo normal. Quando já deveria ter tomado atitudes, para corrigir a rota em busca das importantes vitórias. Passividade na primeira divisão leva o clube de volta à segundona. Parece, não estou afirmando, estou dizendo parece que já estão conformados com a triste situação. Acorda, tricolor.

FUTEBOL ESPORTE POPULAR

Houve mudanças no mundo da comunicação, da saúde, da educação e, logicamente, no mundo do futebol, para citar apenas alguns segmentos. Os estudantes de comunicação saídos das salas de aula, mudaram os termos no futebol para mostrar conhecimento. A grande maioria sequer chutou uma bola, porém usando palavras diferentes tentam impor um conhecimento que não possuem. Inventam situações que sinceramente não aconteceram no referido jogo. Agora existem dois jogos, o tradicional que todos conhecem, e o virtual que eles só eles conhecem. Eu me divirto vendo certas explicações, para determinados lances da partida. Pobres moços, não sabem eles, que o futebol é um esporte popular, praticado por gente popular e visto e ouvido por imensa maioria de populares. Daqui a pouco vamos ter tradutores no rádio na TV e nos jornais. Futebol é linguagem do povo minha gente. O resto é perfumaria barata.