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Valmir Gomes

NOITE MÁGICA

Quando a bola rolou, a história mudou de lado… o Atlético sem os títulos do adversário foi o dono do jogo.

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O jogo era decisivo para passar de fase na Sul-Americana, o Atlético tinha vantagem, e o Peñarol precisava reverter jogando em casa. A história de grandes conquistas, inclusive de campeão mundial, dava ao time uruguaio uma esperança de classificação. Quando a bola rolou, a história mudou de lado… o Atlético sem os títulos do adversário foi o dono do jogo. Sua defesa defendeu, sua meia cancha marcou e criou e seu ataque goleou. Beirou a perfeição como equipe. A goleada de 4×1 foi pouco, quem viu o jogo vai contar histórias pelo resto da vida, quem não viu e torce pelo Atlético também vai contar histórias. Foi uma noite mágica do futebol rubro-negro.

SIMPLICIDADE

Neste espaço sempre critiquei as alquimias do Diniz, cheguei a escrever que o difícil no futebol é fazer o simples, fui mais longe disse que o Atlético devia aproveitar melhor o seu técnico campeão Estadual. Demoraram muito a mudar, por teimosia chegaram à Zona do Rebaixamento, posição delicada no Campeonato Brasileiro. Daí veio como tapa buraco o Tiago Nunes e seu futebol simples e objetivo. O time está em franca recuperação, seja no campeonato nacional ou internacional. Agora é se aproximar da torcida e lotar a Arena, para afastar de vez o fantasma do rebaixamento.

GRÊMIO PERDE NA ARGENTINA

Em um jogo abaixo da expectativa, o atual campeão da América perdeu para o Estudiantes por 2×1. O Grêmio do Renato Portaluppi não foi o mesmo time copeiro de outras jornadas, muito lento na transição e com pouca criatividade, deixou se abater por um adversário de regular qualidade técnica. A vaga está em aberto, a vantagem é argentina, Luan &cia vão ter que jogar um melhor futebol no jogo da volta, a fim de evitar surpresa.

A COMEMORAÇÃO DO MARCINHO

O meia Marcinho do Atlético jogou muito, como seus companheiros, e ainda goleou. Sua escalação e atuação mostrou o acerto do treinador. O que ninguém entendeu foi sua comemoração no gol. Um tiro na sua própria cabeça! Gente, em época de violência urbana sem limites, uma comemoração destas é apologia ao crime. Um ato inconsequente em uma noite de vitória espetacular. Reflita, Marcinho.

COLETIVA DO CORITIBA

O centenário Coritiba convocou a imprensa para uma entrevista do seu departamento de futebol. Augusto e Pereira dariam explicações sobre o trabalho feito até esta data no clube. O que se ouviu foram argumentos frágeis, na tentativa de justificar os erros na imensa maioria das contratações. A atual diretoria achou que tinha descoberto a roda, ia usar as categorias de base, inclusive parte da comissão técnica, para ser campeão estadual e brasileiro da segundona. Deu no que deu, fracasso total. Saiu às compras e errou novamente, por inexperiência e falta de capacidade. Ainda dá tempo, Presidente, se aconselhe com quem entende de futebol no clube, independente de corrente política. O resto é perfumaria barata.

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