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Valmir Gomes

DESRESPEITO À IMPRENSA

Com raras exceções, os comentaristas esportivos de rádio e TV ganham um salário razoável, não só no Brasil no mundo do esporte em geral.

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Com raras exceções, os comentaristas esportivos de rádio e TV ganham um salário razoável, não só no Brasil no mundo do esporte em geral. Agora vem a notícia que o ex-técnico do Manchester United, José Mourinho, vai ganhar o equivalente a R$ 286.000,00, cada jogo que comentar no canal por assinatura Be In Sports, na Premier League do campeonato inglês. Detalhe só não pode comentar jogos do seu ex-clube, por força contratual do distrato. Num país tradicional como a Inglaterra, me causa surpresa os profissionais da comunicação esportiva, admitirem um intruso do meio, trabalhar sem a documentação oficial. Nem falo dos valores exorbitantes do caso, falo da parte legal do fato. Por aqui, qualquer cidadão endinheirado aluga um horário em rádio e TV, e da noite para o dia vira homem de comunicação. Sem nenhum preparo, muito menos sem as condições éticas e morais que o cargo exige. Seja o desequilibrado Mourinho ou o anônimo Pedrinho, isto é um desrespeito à nossa classe, aqui ou na Inglaterra.

 

10 ANOS DA TRAGÉDIA

Era para ser uma noite como outra qualquer, o Brasil de Pelotas time da primeira divisão do campeonato gaúcho voltava da cidade de Santa Cruz, onde foi fazer um amistoso preparatório para o início do campeonato. Na curva acentuada em Canguçu, o motorista perdeu o controle do ônibus e foi ladeira abaixo. O saldo foi trágico: três mortes, preparador de goleiros Giovani Gimenez, o zagueiro Regis, e o ídolo do time e da cidade Cláudio Milar, uruguaio de coração pelotense. A tragédia completou 10 anos no último dia 15, muitas histórias entre os sobreviventes e as famílias enlutadas, a maioria de superação, outras nem tanto. O clube renasceu das cinzas, hoje disputa o campeonato gaúcho e a segundona nacional, sua torcida é fanática e participativa, dizem a maior do interior do Brasil. Lá se foram 10 anos da tragédia, uma lembrança triste do futebol.

 

PARANAENSE

O nosso campeonato deve ser o mais técnico dos últimos anos. Explico a causa, nunca em tempo algum tivemos tantos participantes nas competições da CBF. Atlético, Coritiba, Paraná, Londrina, Operário, Cianorte, Foz do Iguaçu têm calendário nacional. Ou seja, as equipes serão mais qualificadas, o campeonato será mais equilibrado. Imagino que o reflexo desta situação será benéfico a todos os participantes. Tomara que minha previsão se confirme, pois assim ganhamos todos.

 

FEDERAÇÃO DE CASA NOVA

Me contaram que o presidente da Federação Paranaense de Futebol, senhor Hélio Curi está comandando nosso futebol da casa nova. Depois de perder sua sede própria por má administração dos tempos de Onaireves Moura, o futebol paranaense deu a volta por cima. Hélio não só pagou todas as dívidas anteriores, como construiu uma sede própria para a Federação. Dia destes vou visitar o presidente Hélio Curi e conhecer as novas instalações, depois volto ao assunto com detalhes para vocês.

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