A BOLA E A CERVEJA

A BOLA E A CERVEJA

Gente, nunca fui puritano, bebo pouca cerveja, gosto mais de destilado, uísque por exemplo. Tentei fumar na infância, me deu enjoo e desisti para sempre. Graças a Deus. Faço este introito pessoal, para chegar na nova proibição do Tribunal de Justiça, impedindo a venda de cerveja nos estádios de futebol no Campeonato Paranaense. Com o respeito que o Tribunal de Justiça merece, como cidadão criado nos campos de futebol do Sul do Brasil, ouso discordar da referida proibição. Existem coisas que não entendo, como alguém que pouco habita os Estádios, pode tomar uma atitude como esta? Sou nascido e criado no futebol, já morei por anos dentro do Estádio do São José, em Porto Alegre. Quem admite a cerveja como fato causador das brigas e mortes, me desculpem, não conhece as arquibancadas, muito menos os bastidores de algumas torcidas organizadas. Mais não digo, porque não é preciso. Todos sabem.

GIBA X PIRV

Só vou falar do assunto porque se tornou público. O nosso medalha de Ouro no vôlei Gilberto Amaury de Godoy Filho, o popular Giba, foi assunto durante a semana por não pagar a pensão aos filhos. Giba foi casado com a romena Cristina Pirv, também jogadora de vôlei. A relação das conquistas de medalhas de Ouro na carreira de Giba é enorme. O atleta foi um grande campeão na verdadeira acepção do termo. A Cristina reclama dos atrasos da pensão e da ausência de Giba na criação dos filhos. Fato difícil de analisar por gente estranha ao casal. Sei por experiência própria que uma separação causa traumas difíceis de serem contornados. Do meu canto mando um conselho ao Gilberto e para Cristina, por serem pessoas públicas, quanto menor exposição tiverem suas diferenças pessoais, melhor será para os seus filhos. Não entro no mérito de quem tem razão, evitem discussão pública, vocês e principalmente os filhos não merecem ser expostos à opinião pessoal de terceiros. Estou na torcida pelo melhor entre as partes, afinal somos todos Giba e Pirv.

O CRAQUE EDU COIMBRA

Dia destes entrei no Restaurante do Morgenau e lá estavam o querido Nelson Santos, sua esposa, o Eduzinho e o Queirós. Quase não acreditei, era muito craque na mesma mesa. Edu começou no América- RJ depois Vasco, Bahia, Flamengo, Colorado, JEC, Seleção Brasileira etc. Jogou muito o baixinho irmão do Zico e do Antunes. Saibam naquela época o famoso era o Edu, um atacante de grande recurso técnico e como todos da família um goleador. Nos anos de 1976, 77, 78, Edu reinou absoluto no futebol paranaense, artilheiro do Colorado no campeonato estadual e um dos artilheiros do Brasil. Edu, como Zico, seu famoso irmão, era cerebral, antevia a jogada com visão periférica extraordinária. Tinha drible, colocação perfeita e faro de gol. Craque da cabeça aos pés sem exagero nenhum. A família Antunes tem DNA de futebol no corpo. Um dia falo do Edu treinador e do zagueiro Queirós. Bendito Nelson Santos que promoveu este encontro.