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Trabalho

Sindicatos da orla portuária e SINDOP discutem renovações das convenções coletivas

Todas essas categorias profissionais estão com suas convenções coletivas vencidas.

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Dando prosseguimento nas tratativas iniciadas no último dia 15 de agosto, em reunião realizada entre a Frente Intersindical de Paranaguá, Sindicato dos Operadores Portuários e prefeitura, ocorreu na última quinta-feira, dia 22, uma série de seis reuniões na sede do Sindicato dos Operadores Portuários do Estado do Paraná (SINDOP), entre os dirigentes dos sindicatos que representam os trabalhadores portuários avulsos e os dirigentes dos operadores portuários.

Na pauta, o assunto mais discutido foi a renovação das Convenções Coletivas de Trabalho dos Sindicatos profissionais (Arrumadores, Estivadores, Conferentes, Vigias, Bloco e Consertadores). Todas essas categorias profissionais estão com suas convenções coletivas vencidas. As reuniões foram acompanhadas pelo presidente da Frente Intersindical de Paranaguá, João Lozano e pelo secretário municipal do Trabalho, Brayan Roque, bem como pelo diretor de assuntos sindicais da Secretaria do Trabalho, Ezequias Maré.

Primeiro a ter sua situação debatida, o Sindicato dos Consertadores, representado por seu presidente, Marcelo Januário, que agradeceu a oportunidade e destacou que a categoria aguarda uma sinalização acerca da solicitação de migração para outras categorias. O presidente da Intersindical, João Lozano, acrescentou que essa possibilidade deverá ser debatida oportunamente com todas as categorias de avulsos. Edson Aguiar, Presidente do SINDOP, ressaltou não haver oposição dos operadores portuários sobre o pedido dos TPA’s consertadores.

Em seguida, foi a vez do Sindicato do Bloco, que esteve representado pelo presidente Ednei Domingos Silveira e pelo secretário, Sérgio Luis Cardoso. Ednei solicitou que possa ser implementada uma alteração na escala multifuncional, considerando as habilidades profissionais como, por exemplo, para a atividade de motorista.

A terceira reunião da manhã foi com o Sindicato dos Arrumadores, segundo maior do Porto de Paranaguá, que tem sua convenção coletiva de trabalho vencida desde o ano de 2014. Oziel Serafim Felizbino, presidente da entidade, e Eliel Teodoro dos Santos, secretário, representaram a categoria e expuseram as principais demandas. Oziel informou que sua assessoria econômica elabora proposta para renovação da Convenção Coletiva de Trabalho, que deverá ser apresentada até a próxima sexta-feira, dia 30, para análise da diretoria do SINDOP.

Encerrando os encontros da manhã, o maior sindicato, dos estivadores, representado por João Lozano e Everson Leite de Farias, presidente e secretário da entidade. “A estiva é a categoria que tem as negociações mais avançadas. Nas próximas semanas esperamos concluir o processo negocial para podermos levar as condições para a renovação da CCT, para a categoria avaliar em assembléia”, afirmou Everson de Farias, secretário da Estiva.

Retomadas as reuniões no início da tarde, o sindicato dos vigias portuários, representado por seu diretor secretário Ladyr Tibileti e diretor tesoureiro Walter Cardoso Vieira, apresentaram a pauta de reivindicações da categoria. Na sequência, o Sindicato dos Conferentes, que tem a situação mais complexa entre todas as categorias profissionais, representado por seu presidente Antonio dos Santos e demais associados, teve sua reunião realizada, entretanto sem qualquer avanço negocial.

João Lozano, presidente da Intersindical, disse que três assuntos são de extrema importância para serem avaliados: a execução do trabalho de capatazia e conferência por trabalhadores de fora do sistema portuário, o que é vedado por lei; o comprometimento de todos os sindicatos para que haja garantias jurídicas na questão referente à possibilidade de escalação no sistema 6×11 (retirada da TRAVA), e que a multifunção seja aplicada de forma plena para todas as categorias.

Por fim, João Lozano afirmou que as reuniões foram produtivas e espera que em breve todas as categorias estejam com as suas Convenções Coletivas renovadas e que os TPA’s possam estar em melhores condições de trabalho e de remuneração.

Da Assessoria da Intersindical

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