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Trabalho

Frente Intersindical de Paranaguá luta para aprovar pauta de reivindicações

Presidente do Sindicato dos Vigias, Marcos Alves; presidente do Sindicato do Bloco, Ednei Silveira; secretário dos Arrumadores, Eliel Teodoro; presidente do Sintraport, Adilson Cordeiro Silva; secretário da Estiva, Everson Leite de Farias, presidente da Intersindical, João Lozano, e presidente do Sindicato dos Arrumadores, Oziel Felizbino, vem participando das reuniões para solucionar as demandas dos TPAs.

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Dirigentes da Frente Intersindical de Paranaguá, entidade que agrega os Sindicatos dos Trabalhadores Portuários Avulsos de Paranaguá (TPAs), representados pelo presidente do Sindicato dos Estivadores de Paranaguá e Pontal do Paraná, João Antonio Lozano Baptista; presidente do Sindicato dos Arrumadores de Paranaguá e Pontal do Paraná, Oziel Serafim Felizbino; do Sindicato dos Conferentes de Paranaguá, Antonio Santos; do Sindicato dos Consertadores de Paranaguá, Marcelo Januário da Silva; do Sindicato dos Vigias de Paranaguá, Marcos Ventura Alves, e do Sindicato do Bloco de Paranaguá, Ednei Domingues Silveira, iniciaram uma luta para o fortalecimento da classe dos TPAs, bem como, solucionar algumas demandas das categorias profissionais por eles representadas. 
Dentre as reivindicações, estão em destaque o atraso nas negociações das Convenções Coletivas de Trabalho e uma série de irregularidades que vêm sendo praticadas nas operações portuárias com a utilização de mão de obra fora do sistema OGMO, o que gera prejuízos aos trabalhadores. Outro ponto ressaltado foi o atual modelo de escalação dos TPAs, vigente desde 2012, o qual permite apenas uma escala de trabalho por dia, ocasionando um intervalo de descanso de 18 horas (também conhecido como TRAVA), o que prejudica sobremaneira os trabalhadores, tendo em vista que os TPAs são remunerados por produção, ou seja, quanto mais vezes escalados, maior serão as remunerações, demanda que já foi levada ao conhecimento do Ministério Público do Trabalho. 
O presidente da Intersindical, João Lozano, fala das principais demandas e da importância da união dos TPAs. “A Intersindical veio para unificar e fortalecer os sindicatos. A maior reivindicação hoje dos TPAs é referente aos acordos e convenções que não estão firmados. Por exemplo, temos o Sindicato dos Arrumadores que está há mais de cinco anos sem fechar uma convenção. Situação que acontece com todos os outros sindicatos que também estão com as convenções vencidas, isto no porto público. Também temos a situação com o TCP, em que já tivemos uma reunião na prefeitura, na qual o Juarez Moraes, diretor institucional do Terminal, se comprometeu em realizar reuniões, as quais já foram programadas a partir da semana que vem. Então, a partir da próxima semana a Intersindical vai participar das reuniões, com os sindicatos, e na minha avaliação é uma vitória”, destaca o presidente, enfatizando que há 20 anos não acontecia esta negociação na cidade. “Hoje nós estamos fortalecendo a Intersindical, que é composta por todos os sindicatos da faixa portuária, junto com o Sintraport e a Coopanexos. Estamos demonstrando essa união e tenho a certeza de que vamos colher frutos ainda melhores”, completa. 
Lozano também informa sobre a formação legal da entidade. “Ultimamente saiu em uma mídia que a Intersindical era uma entidade mais forte no passado.  A gente tem que reconhecer o passado, mas a gente também está se organizando, criando o CNPJ da Intersindical para fortalecer cada vez mais a Intersindical portuária”, enfatiza o presidente. 
Lozano ressalta que foi criada uma pauta conjunta de reivindicação envolvendo todos os sindicatos que compõem a Frente Intersindical. “Desta reunião na prefeitura, tivemos o comprometimento do Juarez Moraes, e já tivemos a primeira vitória da Intersindical, uma agenda que vai ser realizada com todos os sindicatos para discutir e tentar fechar o acordo o mais rápido possível, para que todos os sindicatos em até essa parceria que tem até hoje com terminal”, destaca Lozano, enfatizando que a primeira reunião já acontece na próxima semana. “Do dia 13 de agosto em diante, voltando à questão do TCP, temos agendas com todos os sindicatos, inclusive com o Sintraport, que tem a parte da representatividade no terminal dos funcionários e aproximadamente 750 funcionários. Estaremos discutindo acordos, e que eles sejam fechados o mais rápido possível. E também o Sintraport está reivindicando que o ganho do trabalhador não pode diminuir e a situação da Coopanexos é o agendamento dos fretes que está sendo muito demorado e trazendo transtornos”, finaliza Lozano.

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