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Trabalho

Economia brasileira fecha 43 mil empregos formais em março

Paraná segue entre os cinco Estados que mais criaram empregos formais no País no primeiro trimestre de 2019

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A economia brasileira fechou 43.196 empregos com carteira assinada em março deste ano, segundo números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados na quarta-feira, 24, pelo Ministério da Economia.

O saldo é a diferença entre as contratações (1.216.177) e as demissões (1.304.373) no período.

Esse foi o primeiro resultado negativo em três meses. A última vez que o Brasil havia registrado demissões foi em dezembro do ano passado, com o fechamento de 341.621 postos com carteira assinada.

O aumento do desemprego formal em março é, segundo técnicos do governo, uma postergação das demissões que costumam ocorrer no mês de fevereiro. De acordo com o secretário de Trabalho da Secretaria Especial da Previdência e Trabalho, do Ministério da Economia, Bruno Dalcolmo, trata-se de um "movimento natural da sazonalidade", em função das contratações de fim de ano.

“Ao que parece, os empresários seguraram mais os trabalhadores, até pelo Carnaval, que foi no mês de março”, disse.

Números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados na quarta-feira, 24, apontam que o mercado formal de trabalho apresentou um saldo negativo de 43.196 empregos com carteira assinada em março de 2019. O saldo é resultante de um total de 1.216.177 admissões e de 1.304.373 demissões no período.

O resultado negativo não frustrou as expectativas do secretário. “Não frustra porque é um movimento natural da sazonalidade. Mês passado tivemos um volume de contratações muito acima das expectativas, inclusive do mercado. Com isso, na média entre os dois meses, o crescimento do número de postos gerados está em linha com o que se esperava”, disse Dalcolmo, durante a coletiva na qual foram apresentados os números.

Em fevereiro, o saldo do número de vagas formais havia ficado positivo, com 173.139 admissões (1.453.284 admissões e 1.280.145 demissões). Com isso, no acumulado do bimestre (fevereiro/março), o saldo está em 129.943.

Pesquisa detectou que o comércio foi o setor com maior perda de empregos no país: 28.803 vagas. (foto: arquivo/Marcelo Camargo/Agência Brasil/EBC)

PARANÁ NA CONTRAMÃO

Apesar da ligeira retração em março, acompanhando uma tendência nacional, o Paraná segue entre os cinco Estados que mais criaram empregos formais no País no primeiro trimestre de 2019, de acordo com dados divulgados na quarta-feira, 24, pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), vinculado ao Ministério do Trabalho.

Considerando apenas o mês de março, o resultado do Paraná foi ligeiramente negativo – 99.248 admissões contra 100.459 desligamentos (-1.211 ou -0,05% vagas). A variação no Estado acompanha o País como um todo, que fechou 43.196 empregos com carteira assinada em março deste ano. Foi o primeiro resultado negativo em 2019. Porém, no trimestre, foram criados 179.543 vagas.

CIDADES

Em relação aos municípios, a capital paranaense lidera o ranking da geração de empregos no acumulado do ano. Curitiba abriu 6.851 postos, seguido por Maringá (2.640), Cascavel (1.385), Londrina (1.156), Pato Branco (1.152) e Rio Negro (1.073).

Com informações da Agência Brasil e Agência de Notícias do Paraná

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