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Semeando Esperança

Pentecostes: semear somente o bem e a união

Jesus Cristo, após a sua ressurreição dentre os mortos, enviou de junto do Pai, o Espírito Santo: João 20,19-23.

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Jesus Cristo, após a sua ressurreição dentre os mortos, enviou de junto do Pai, o Espírito Santo: João 20,19-23. Ele falou aos seus discípulos: “Como o Pai me enviou, também eu vos envio”. Em seguida, soprou sobre eles e disse: “Recebei o Espírito Santo. A quem perdoardes os pecados eles lhes serão perdoados”. O Espírito torna os discípulos capazes de viver como irmãos, vencendo o mal com o bem, superando o pecado com o perdão. O perdão dos pecados concretiza na terra dos pecadores o amor do Pai. Como rezamos na Oração que o Senhor nos ensinou, o Pai-Nosso, nós damos o perdão e somos perdoados: “Pai nosso, … perdoai-nos as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido”.

O perdão dado e recebido nos compromete com a fraternidade: “Não deixemos que nos roubem o ideal do amor fraterno!” E, continua o Papa Francisco, “como nos faz bem, apesar de tudo amar-nos uns aos outros! Sim, apesar de tudo! A cada um de nós é dirigida a exortação de Paulo: «Não te deixes vencer pelo mal, mas vence o mal com o bem» (Rm 12,21). E ainda: «Não nos cansemos de fazer o bem» (Gal 6, 9)”. Fazer isso mesmo que provando simpatias e antipatias, talvez neste momento estejamos chateados com alguém (Evangelii Gaudium, n. 101).

Em Pentecostes, enquanto os judeus celebram o dom da Torá – feito por Deus ao povo eleito, no monte Sinai –, os cristãos celebramos o dom do Espírito, que se realizou em Jerusalém. Esta grande festa, portanto, nos convida a percorrer caminhos de união, tendo em vista uma sociedade mais humana. Penso, por exemplo, no que aconteceu na terça-feira, 4 de junho, quando tive a graça de poder participar pela primeira vez da reunião da ACIAP. Estávamos reunidos em fraternidade muçulmanos, cristãos e um judeu. E todos tínhamos no coração, além do respeito mútuo, um grande interesse pelo bem da nossa cidade. E pudemos, com liberdade, expressar nossas opiniões e preocupações e, também, sugestões. Nessa ocasião, a linguagem que nos uniu – como em Jerusalém, no dia de Pentecostes – foi a do respeito de uns para com os outros e a da preocupação com Paranaguá.

Voltei feliz para casa e pensando como seria importante se momentos como aquele pudessem se repetir, unindo em uma roda de conversa representantes dos mais deferentes grupos: aqueles bem organizados como, por exemplo, as associações de moradores, o observatório social (presente na reunião do dia 04) e a Paranaguá Criativa; os representantes do governo de nossa cidade; os grupos informais que se reúnem ocasionalmente em escolas, igrejas, bares ou pelas casas. Todos tendo por interesse único pensar o bem dos cidadãos dessa cidade que é saudada como “Berço amado do Paraná”. Seria lindo de se ver!

 

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