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Segurança

Receita Federal tem mais de 400 câmeras atuando contra o tráfico de drogas em Paranaguá

Além de monitoramento, há scanner de alta potência, sistemas informatizados e atuação contínua dos agentes

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Na última semana, um balanço divulgado apontou que 23 toneladas de cocaína foram apreendidas nos portos brasileiros somente neste ano pela Receita Federal. As ações contra o tráfico internacional de drogas estão obtendo vitórias devido aos equipamentos modernos, esforço contínuo dos agentes e alfândegas brasileiras e monitoramento 24 horas ao dia nos terminais portuários. Gerson Zanetti Faucz, auditor-fiscal e delegado da Receita Federal em Paranaguá, destacou que somente no Porto de Paranaguá existem 400 câmeras de monitoramento de alta resolução, sistemas informatizados, scanner de alta potência, 27 recintos aduaneiros espalhados pela área portuária e cães de faro utilizados esporadicamente com foco em todo tipo de fiscalização, mas principalmente na apreensão de cocaína e combate ao tráfico de drogas.

“A Alfândega da Receita Federal de Paranaguá possui hoje muitos equipamentos a seu dispor para o combate a ilícitos. Temos no Porto e no Terminal de Contêineres um scanner de alta potência para visualizar o interior de todos os contêineres que passam por Paranaguá. Todos os 27 recintos aduaneiros possuem câmeras de alta resolução para vigiar toda área alfandegada, somente o TCP tem aproximadamente 400 câmeras. Também temos acesso aos sistemas informatizados dos recintos, com as informações de todas as mercadorias, veículos e pessoas que entram e saem dos terminais”, afirma o delegado Gerson Faucz.

De acordo com o responsável pela Alfândega de Paranaguá, os recintos aduaneiros possuem uma relação de parceria e colaboração neste combate ao tráfico. “Tudo isso, aliado aos bancos de dados da Receita Federal, nos permite uma fiscalização mais eficaz para a apreensão destas mercadorias ilícitas”, afirma o delegado Gerson Faucz. “Os cães de faro são utilizados em operações específicas, quando pelo tipo de mercadoria há a necessidade do seu trabalho”, completa.

DROGAS APREENDIDAS EM PARANAGUÁ

Gerson Zanetti Faucz, delegado da Receita Federal em Paranaguá, destaca que em 2018 foram apreendidas mais de 3,9 toneladas de cocaína no município

De acordo com Faucz, até este mês, em 2018, foram apreendidas pela Alfândega de Paranaguá mais de 3,9 toneladas de cocaína. Segundo o delegado, o método utilizado pelos traficantes é conhecido como “rip-on/rip-off”. “Este método é quando as drogas são colocadas nos contêineres sem o conhecimento do exportador, isto pode ser feito desde o momento da saída da carga do estabelecimento do exportador, até o instante em que o contêiner já se encontra a bordo da embarcação. Nos casos em que a droga está oculta em meio à mercadoria, como foi o caso das retroescavadeiras, fica mais difícil determinar o local onde se deu o delito”, explica.

O delegado da Receita Federal afirma que o principal objetivo é a atuação contínua contra o tráfico de drogas, cortando esta fonte milionária de recursos para quadrilhas que atuam no Brasil. “O lucro obtido por estas quadrilhas, por meio do tráfico de drogas, é utilizado para financiar outros crimes dentro do nosso País. O dinheiro do tráfico é utilizado, por exemplo, para compra de armas e munições que serão utilizadas em assaltos a bancos, sequestros, entre outros crimes”, explica.

“Além do aspecto que envolve a segurança pública, seria bastante danoso aos exportadores que utilizam o Porto de Paranaguá se este fosse conhecido como um corredor aberto ao narcotráfico, pois as suas mercadorias seriam sempre tratadas como suspeitas no exterior. Por este motivo, o combate ao tráfico de drogas é uma das importantes atividades que a Alfândega da Receita Federal de Paranaguá exerce”, finaliza Faucz.


Método “rip-on/rip-off”, em que cocaína é colocada na carga sem conhecimento do exportador, é principal sistema utilizado pelas quadrilhas no Porto

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