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Religiosidade

Padre Parron fala sobre início da Quaresma e Campanha da Fraternidade

Tema deste ano é “Fraternidade e superação da violência”

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De 14 de fevereiro a 29 de março, os católicos vivenciam o período de quaresma, com ele também se inicia a Campanha da Fraternidade, que neste ano tem como tema mundial a Superação da Violência. A campanha foi aberta pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) nesta semana e guiará as ações da igreja durante todo o ano.

Segundo o missionário redentorista e o reitor do Santuário de Nossa Senhora do Rocio, padre Joaquim Parron, a quaresma é a preparação para a Páscoa e ressureição de Jesus por meio de três gestos principais. “Primeiro no sentido de solidariedade, as pessoas costumam fazer penitências em vista de promover alguém, o segundo gesto é o aprofundamento na oração e o terceiro gesto é a caridade”, frisou o padre. “O jejum só tem sentido se gera solidariedade com as pessoas”, completou.

“SUPERAÇÃO DA VIOLÊNCIA”

A cada ano, a igreja católica elenca um tema para trabalhar, que neste ano é a Superação da Violência. O lema “Vós sois todos irmãos” busca resgatar o sentido da fraternidade dos povos. “É mais do que claro para todos que a cada dia mais o Brasil é tomado por violência, que tem raiz na injustiça social, as pessoas não tem emprego, existe uma pobreza extrema. Outro ponto que gera violência é o consumo de drogas lícitas e ilícitas. Em outro aspecto é a perda de valores, as pessoas não valorizam mais a vida, na visão religiosa, a vida é absoluta”, disse padre Parron.

O objetivo é o de superar a violência e o papel da igreja neste contexto é o de buscar alternativas para colaborar com a sociedade. “A igreja quer se tornar um canal de diálogo, construir a fraternidade com a cultura da paz, da reconciliação, para as pessoas se perdoarem, e a superação da violência”, destacou padre Parron.

O tema será trabalhado durante as missas, as reuniões e nas demais ações da igreja. “Vamos também procurar as autoridades competentes para saber o que podemos fazer, porque tem muitas pessoas que vão a missa, que possuem uma relação com a igreja e queremos promover a paz”, concluiu o padre.

 

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