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Política

‘TVCi quer atingir família Roque’, destaca prefeito, que seguirá investigando a Paranaguá Saneamento

Prefeito Marcelo Roque afirmou que TV local o atacou em uma ação política, sem levantamentos técnicos e de saúde pública

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“Eu nunca vi um veículo de comunicação da nossa cidade agir de forma tão covarde”, afirmou Marcelo Roque

Na segunda-feira, 22, o prefeito de Paranaguá, Marcelo Roque, se manifestou contra a emissora de televisão TVCi devido a conteúdo divulgado abordando a empresa Paranaguá Saneamento e com críticas ao gestor municipal e à família Roque. Segundo ele, a matéria da emissora foi uma forma de defesa da empresa, visto que desde o último dia 5 Marcelo Roque assinou a intervenção na Paranaguá Saneamento para investigar possíveis irregularidades na prestação de serviços, algo que já foi apontado por estudos da Cagepar. "A motivação para as reportagens é o fato de a nossa gestão ter sido a primeira a colocar o 'dedo na ferida' que se chama Águas de Paranaguá/Paranaguá Saneamento", acrescenta o prefeito.

“Nós queremos baixar a tarifa de água e esgoto porque é um absurdo o que se cobra”, destaca, enfocando que a TVCi está fazendo reportagens sobre a empresa Águas de Paranaguá, que é o nome da primeira empresa que obteve a concessão de água e esgoto da cidade, que agora se chama Paranaguá Saneamento. Segundo o gestor, a motivação das matérias da emissora em torno da intervenção não é positiva. "A motivação é politiqueira, pois a intervenção na empresa marca a nossa administração como a que se preocupa com o povo. Buscamos a redução da tarifa desde a nossa campanha e vamos continuar fazendo isso, porque os estudos feitos comprovam que há graves problemas que precisam ser resolvidos e nossa administração tem essa visão e responsabilidade”, complementa Marcelo Roque.

Segundo Roque, no dia 5 de outubro foi assinada a intervenção da empresa, quando ele mesmo apontou problemas com base nos estudos feitos pela agência reguladora Cagepar, algo que acarretou o protocolo imediato de ação contra a empresa pelo município junto ao Ministério Público Federal e Estadual. "A intervenção é resultado da negação da empresa em entregar documentos e, ainda, de outras três situações alarmantes levantadas. A primeira é o despejo de esgoto sem tratamento nos rios da cidade, o que caracteriza crime ambiental. A segunda envolve a falta de justificativa dos valores cobrados hoje em dia. As demonstrações financeiras oficiais e os relatórios financeiros disponibilizados para o estudo impedem a análise do custo de exploração dos serviços de água, que sequer foram apresentados à Cagepar e tampouco autorizados por este município”, disse Marcelo Roque.

VALORES COBRADOS, SEGUNDO O PREFEITO

De acordo com o prefeito, os valores cobrados pela Paranaguá Saneamento são superiores em comparação a outros municípios. "Uma empresa de pequeno porte com consumo de até 20m³ paga para a Paranaguá Saneamento R$ 404,97. Pelo mesmo serviço a Sanepar cobra R$ 194,38 e em Itajaí, que oferece o serviço com sua própria estrutura, o valor chega a R$ 39,20, ou seja, 10% do valor pago em Paranaguá", exemplifica Marcelo Roque, enfatizando outras cobranças abusivas feitas pela empresa em comparação a outras cidades. "De todas essas situações, chama atenção pela gravidade o sistema de coleta de esgoto sendo utilizado de maneira unitária, o que significa que em casos de enchentes, com refluxo, o esgoto coletado fica em contato com a população", completa.

ESGOTO SEM TRATAMENTO E PRECÁRIO

Segundo Marcelo Roque, um estudo técnico foi feito e encaminhado ao MP para verificação de irregularidades, sobretudo de esgoto sendo jogado diretamente no rio Itiberê, assim como canalização de vários rios e inúmeros pontos de lançamento de esgoto "in natura". “Nós temos equipes vistoriando a Ilha dos Valadares, por exemplo, e já percebemos que, pelo menos 50% em dispositivo de capacidade de ligação a rede de esgoto e, mesmo assim, a empresa quer cobrar de toda a Ilha”, destacou Guilherme Samways, diretor de fiscalização da Cagepar.

A falta de coleta de esgoto em um sistema ideal prejudica muitos moradores na cidade. “De acordo com relatório 69% da rede unitária de esgoto da cidade é falsa. Isso quer dizer que a coleta de esgoto é precária e o meio ambiente vem sendo degradado continuamente sem que os investimentos propostos acabem com esta situação", complementa Marcelo Roque. “Nós queremos baixar a tarifa de água e esgoto porque é um absurdo o que se cobra”, afirma Marcelo Roque.

 SEGUNDO PREFEITO, AÇÃO DA TV LOCAL É POLÍTICA

Marcelo Roque afirma que a TVCI vem agindo de forma política com a atual administração, algo que, segundo ele, "já vem do tempo da eleição, quando o candidato da TV perdeu", acrescenta. "Outros nomes que circularam na primeira matéria feita pelo programa também fazem ou fizeram parte de um grupo de oposição política ao prefeito Mário Roque, já falecido. Senão vejamos: Carlos Tortato, prefeito que iniciou as tratativas para iniciar a subconcessão de água e esgoto, confirma que o documento requeria uma empresa com 3% de liquidez. Ou seja, problemas relacionados com esta situação já poderiam ter sido apontados na época", afirma o prefeito.

O prefeito abordou também sobre Alceu Chaves, que apareceu na matéria da TV local e foi secretário de Governo do ex-prefeito Edison Kersten. "Ele tem laços familiares com o dono da empresa de engenharia que está impedida de participar de licitação por determinação da Justiça em virtude de obras mal feitas como do Mega Rocio e da UPA. Poderia, como secretário de Governo ter trazido à tona os problemas relacionados com a subconcessionária. Quanto aos laços familiares, estes demonstram um dos motivos pelos quais Alceu Chaves estaria participando das matérias atuais que mancham o nome de um prefeito que nem está mais aqui para se defender", afirma Roque.

Ele ainda cita Fabiano Elias, que foi vice-prefeito de Paranaguá e apareceu no conteúdo jornalístico da emissora. "Ele também fala agora sobre situações que poderiam ter sido levantadas enquanto esteve no Poder Executivo. Resta saber por que não fez denúncias antes?", questiona. O prefeito citou ainda Mário Müeller, que teria atuado pela CAB Águas de Paranaguá por muitos anos. "Assim que assumimos, ele pediu emprego para atuar na Cagepar e não foi atendido", diz Marcelo Roque.

"Essa é a realidade. Uma questão técnica e de saúde pública: esgoto sem tratamento sendo despejado em rios da cidade; uma das taxa de água mais elevadas do Brasil. E como esses temas são enfrentados pela TV? Por meio de uma matéria que ouviu os inimigos políticos do prefeito: o ex-prefeito Tortato e o ex-prefeito Baka, este que irá aparecer nas próximas reportagens. Nenhuma menção a estudos técnicos ou à poluição ambiental. Isso é o que a TV chama de jornalismo", finaliza o prefeito Marcelo Roque.

Da Assessoria

 

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