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Política

Aliados apresentam defesa a Dilma na comissão do impeachment

Gravações da Transpetro fazem parte da argumentação de defesa

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Senadores aliados da presidente afastada, Dilma Rousseff, apresentaram nesta terça (2) um voto em separado na comissão especial do impeachment em que defendem a petista e rejeitam as denúncias que pesam contra ela sobre o cometimento de crimes de responsabilidade.

O voto foi apresentado logo após a conclusão da leitura do parecer do relator do processo, Antonio Anastasia (PSDB-MG), que defendeu a condenação da presidente em um documento de 441 páginas. Um resumo de 27 páginas é lido por três senadoras: Vanessa Grazziotin (PC do B-AM), Gleisi Hoffmann (PT-PR) e Kátia Abreu (PMDB-TO).

Com um teor mais político do que o relatório tucano, o texto afirma que houve desvio de poder na abertura do processo na Câmara, quando o ex-presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), deu início ao caso por não ter obtido apoio do PT para se salvar de um processo no Conselho de Ética da Casa.

Os senadores também relatam que houve uma tentativa de parte dos aliados do presidente interino, Michel Temer, de derrubar Dilma para barrar a continuação das investigações da Operação Lava Jato. Eles citam gravações feitas pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o senador Romero Jucá (PMDB-RR), em conversas com tal teor.

 

Fonte: Folha Press

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