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Polícia

Triplo homicídio registrado em Alexandra ainda é um mistério para a polícia

Casa onde o primeiro corpo foi encontrado, foi palco de outro assassinato, em outubro do ano passado.

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A morte de três pessoas da mesma família, pai, filho e nora, ocorrido na madrugada de sábado, 8, na localidade conhecida como Estrada do Portinho, no bairro de Alexandra, em Paranaguá, ainda é um mistério para a polícia.

Por volta das 16h, equipes da Polícia Militar foram acionadas por moradores na Rua dos Ferreiras, na Estrada do Portinho, em Alexandra, para verificar uma situação de achado de cadáver.

Ao chegar ao local indicado, os policiais foram informados por vizinhos, que dentro de duas residências, três pessoas da mesma família estavam mortas.

Na primeira casa, que estava com a porta da frente aberta, as equipes encontraram o corpo de Carlos da Silva, de 76 anos. Ele estava deitado em uma cama e com ferimentos na cabeça, provocados por golpes de facão.

Ao verificar o interior do segundo imóvel, que fica no mesmo terreno, os policiais encontraram os outros dois corpos.

O corpo de Amarildo Antônio da Silva, de 56 anos, filho de Carlos, estava caído no banheiro da casa, e sua esposa, Adriana Pereira dos Santos, de 43 anos, foi morta na sala da residência. Os dois apresentavam ferimentos pelo corpo, possivelmente provocados pela mesma arma usada para matar a primeira vítima.

Marcas de sangue foram encontradas na porta de entrada da residência e no seu interior.

A área onde os corpos foram encontrados foi isolada e passou por uma minuciosa perícia, realizada pela Criminalística. Liberados, os três corpos foram recolhidos ao Instituto Médico Legal de Paranaguá, onde familiares fizeram o reconhecimento oficial.

Mistério

Com relação à motivação do bárbaro crime, investigadores e o delegado da Polícia Civil que estiveram no local não passaram maiores detalhes.

Em contato com vizinhos da família, eles relataram que não perceberam nenhuma movimentação suspeita na região no dia anterior, ou na madrugada do sábado, 8.

Desaparecido

Enquanto registravam a ocorrência, policiais militares foram informados que o filho do casal assassinado, não estava no local.

A criança foi vista na tarde de sexta-feira, 7, brincando no quintal da casa.

As equipes fizeram buscas pela localidade e também não encontraram o menino.

Localizado

Pedro, de apenas 7 anos, foi encontrado no final da noite de sábado, 8, na localidade do Ribeirão, cerca de dois quilômetros da sua casa.

Populares entraram em contato com a Guarda Civil Municipal e relataram que o menino estava na região.

Localizada, a criança foi encaminhada para o Conselho Tutelar.

A casa onde o corpo de Carlos da Silva, de 76 anos, foi encontrado já foi palco de uma execução.

No dia 13 de outubro de 2019, Vilmar da Luz, de 53 anos, foi assassinado com vários tiros no rosto.

O homem, que tinha acabado de deixar o sistema penitenciário estava na residência, quando foi surpreendido por dois homens armados. Os assassinos teriam batido em uma janela e, ao abrir, Vilmar da Luz foi atingido pelos disparos.

Moradores na região relataram que ouviram vários disparos de arma de fogo e que não saíram de casa, para verificar o que estava acontecendo, por conta do horário.

No outro dia, um homem que também morava na casa encontrou o corpo e acionou a polícia.

Passagens

Natural de Foz de Iguaçu, Vilmar da Luz tinha várias passagens pela polícia, inclusive pelo sistema penitenciário.

Foi durante um período preso que ele conheceu um homem que morava no bairro Alexandra. Quando deixou a cadeia, ele procurou o amigo e ficou hospedado na casa onde foi assassinado.

Investigação

Mesmo contando com poucas informações apuradas no local, até por ser uma região de difícil acesso e pouco movimento, a equipe da Polícia Civil já investiga o caso.

Uma das linhas de investigação, que pode ser seguida pelas equipes, leva em conta que Carlos da Silva tinha antecedentes criminais.

Outra hipótese levantada para o bárbaro crime e que não está descartada é com relação à disputa de terras na região.

Qualquer informação que possa ajudar a polícia a localizar ou identificar o autor, ou autores do triplo homicídio deve ser repassada imediatamente para as autoridades pelos telefones de emergência.

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