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Polícia

Segurança esvazia carceragens do litoral para a temporada

Cerca de 330 presos foram removidos das unidades de Antonina, Guaratuba, Matinhos, Morretes, Paranaguá e Pontal do Paraná.

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Com a transferência de cerca de 75 presos de Paranaguá na sexta-feira, 20, a Secretaria da Segurança Pública do Paraná concluiu o trabalho de esvaziamento das delegacias de polícia dos municípios litorâneos. Cerca de 330 presos foram removidos das unidades de Antonina, Guaratuba, Matinhos, Morretes, Paranaguá e Pontal do Paraná e agora passam a ser custodiados em unidades de Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba.

As remoções foram feitas desde o dia 11 e até sexta-feira, 20, por 57 servidores do Departamento Penitenciário do Paraná (Depen), com o auxílio da Polícia Civil e da Polícia Militar. “É uma das ações para preparar o litoral para a chegada dos veranistas, que buscam tranquilidade para o descanso”, destacou o secretário da Segurança Pública e coordenador do Verão Maior, Rômulo Marinho Soares.

Nos nove dias de remoções, foram feitas 482 movimentações de presos. Durante a operação verão, que começou no sábado, 21, devem permanecer nas delegacias de polícia e cadeias públicas do litoral apenas os presos em flagrante, que aguardarão a fase de investigação policial. Por isso, conforme a demanda, estão previstos deslocamentos e novas transferências de presos.

Além do esvaziamento, as transferências também garantem que cerca de 150 presos que estavam instalados em delegacias da Polícia Civil passem a ter as mesmas condições de custódia fornecidas em todo o sistema prisional, gerenciadas pelo Departamento Penitenciário.

PRESOS EM DELEGACIAS

Para reduzir a superlotação em carceragens de delegacias, um problema de décadas e que foi herdado pela atual gestão, entre diversas outras ações, durante o ano de 2019, a Secretaria da Segurança Pública transferiu 37 carceragens de delegacias da Polícia Civil para o DEPEN.

Com isso, cerca de 6 mil detentos passaram a ter as mesmas condições de custódia fornecidas em todo o sistema prisional, e mais de mil policiais civis foram liberados exclusivamente para o trabalho a que compete a função.

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