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Polícia

Polícia Federal prende acusada de participar de assassinato de policial

Larissa foi localizada em um condomínio em Guaratuba

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Na tarde de terça-feira, 6, uma operação da Polícia Federal (PF) obteve sucesso na prisão de uma mulher acusada de ter participado do assassinato do policial federal Edson Martins Matsunaga, realizado em um assalto à lotérica de Curitiba em outubro de 2010, em pleno centro da capital paranaense. Ela estava foragida desde então e, mais de sete anos depois, foi presa no litoral. Segundo a PF, ela teria colaborado na fuga da quadrilha de assaltantes responsável pelo crime.

“A Polícia Federal prendeu na terça-feira uma foragida que participou da morte de um policial federal ocorrida durante um assalto a uma lotérica em Curitiba no ano de 2010. Ela já teria sido condenada a mais de 10 anos de prisão. Policiais federais  tomaram conhecimento de que a foragida havia perdido seu documento pessoal no interior de uma casa noturna na cidade de Guaratuba, litoral do Paraná, e desde então passaram a realizar diligências no intuito de localizá-la”, informa a PF, em nota, demonstrando que a mulher foi capturada devido ao fato de ter perdido documento pessoal em casa noturna de Guaratuba. 

A PF teria descoberto o paradeiro da foragida pela casa noturna ter postado um documento profissional da mesma em uma postagem no Facebook de itens “Achados e Perdidos” do estabelecimento. Segundo a Polícia Federal, Larissa já teria uma condenação na Justiça pelo crime em questão desde 2011. A mulher foi localizada em um condomínio de Guaratuba que não foi identificado pelas autoridades, e presa. Segundo a nota, ela será conduzida à custódia na sede da Polícia Federal em Curitiba, onde permanecerá à disposição da Justiça.

SOBRE O ASSASSINATO

O assalto à lotérica que Larissa Menarin teria participado ocorreu no dia 4 de outubro de 2010, quando três homens adentraram no local e obrigaram todos a deitar no chão. Pela casa ser próxima à uma sede da Polícia Federal em Curitiba, policiais tentaram impedir o assalto e, na troca de tiros com os criminosos, um deles assassinou o policial federal Edson Matsunaga, que veio a óbito no local após ter sido baleado no peito. A mulher teria ajudado a quadrilha a fugir do local.
 
No caso, um dos criminosos também foi baleado, mas por estar de colete balístico não teve ferimentos graves, sendo preso no local, ao contrário de seus cúmplices que fugiram. Alguns dias após o assalto, autoridades policiais conseguiram localizar dois outros participantes do crime em um sítio na Fazenda Rio Grande, quando estavam “festando” com o lucro ilícito. Na tentativa de prisão os membros da quadrilha reagiram e acabaram sendo mortos no confronto com os policiais. Ainda em 2010, a PF teria preso outros sete membros da quadrilha na chamada “Operação Lotérica”, incluindo uma funcionária da casa lotérica que teria ajudado a gangue, que era Larissa.

Apesar disso, Larissa conseguiu liberdade condicional no ano seguinte, em 2011, em recurso aceito pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Cinco anos depois, em 2016, o recurso foi cassado e a mulher teve novo mandado de prisão expedido, sendo que desde então estava foragida, enquanto sua defesa pedia redução de pena por suposta colaboração de Larissa às investigações do caso. Agora, no início de 2018, novamente a mulher foi presa em pleno litoral do Paraná. 

Foto: Polícia Federal

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