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Polícia

Polícia Civil prende suspeito de matar e esquartejar mulher em Alexandra

Luiz Carlos foi encontrado em um barraco improvisado, às margens da BR-277

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Foi realizada na manhã de segunda-feira, 5, pelo delegado adjunto Nilson Diniz, na 1.ª Subdivisão Policial (1.ª SDP) de Paranaguá, uma coletiva de imprensa, na qual foram repassadas informações da prisão de Luiz Carlos Pereira, acusado de matar e esquartejar a vizinha, mãe de uma menina de 15 anos, que supostamente, havia sido estuprada pelo fugitivo, no bairro Alexandra, em Paranaguá. O crime ocorreu no dia 6 de janeiro.
Vale destacar que o delegado Diniz e os investigadores da 1.ª SDP estavam trabalhando neste caso desde o dia 13 de janeiro, quando o corpo foi encontrado em um matagal na região do Rio das Pedras, em Alexandra. 

“Já tínhamos a informação que desde a época do cometimento do homicídio ele tentava evitar a sua captura. Na noite de sábado, 3, as equipes da subdivisão estavam monitorando as possíveis rotas de fuga que ele poderia ter utilizado, e recebemos informações que tentaria fugir já próximo ao município de Irati”, explica o delegado. A cidade de Irati fica há aproximadamente 260 km de Paranaguá.

Logo no início da manhã de domingo, 4, duas equipes da Polícia Civil obtiveram êxito e prenderam Luiz Carlos que foi encontrado em um barraco improvisado, às margens da BR-277. “Com base em algumas informações que não eram tão precisas, localizaram uma barraca à margem da BR-277, onde encontraram uma bicicleta, a mesma que ele fugiu e que também utilizou para transportar o corpo da vítima até o matagal. Com isso tínhamos a certeza que ele estava na região. Como não estava no local, foi realizada uma campana em um local de difícil realização deste tipo de diligência. Os investigadores tiveram que permanecer no interior de uma densa vegetação. Por volta da hora do almoço ele saiu de dentro do mato, e os investigadores obtiveram êxito em fazer a captura. Ele não reagiu, e estava ciente que essa prisão mais cedo ou mais tarde ocorreria”, completa.

Luiz Carlos foi conduzido até a delegacia de Irati, onde foi realizada a formalização do mandato de prisão preventiva, e assim que foi formalizada a ocorrência, foi recambiado para o município de Paranaguá. 
Durante o trajeto de Irati a Paranaguá, preliminarmente o acusado confessou a autoria, mas faz-se necessária a formalização da confissão e também a coleta de informações, já que foi um crime complexo, explica o delegado. 
Ontem mesmo foi realizada a oitiva de Luiz Carlos Pereira. A motivação e  outros detalhes sobre o crime devem ser confirmados no decorrer do inquérito policial, que tem a previsão para ser encerrado até o final de semana.

Estupro

O delegado relata que o acusado nega o ocorrido. “Ele nega que tenha praticado o estupro. O que temos do estupro são os laudos periciais que apontam para relação sexual mediante violência, e os depoimentos tanto da adolescente quanto das demais pessoas que se encontravam no local, e que de fato confirmam que houve a relação sexual. A dúvida que tínhamos era do emprego da violência para a prática da relação sexual. Os laudos realizados pelo perito do Instituto Médico Legal apontam para que de fato a violência física ocorreu”, explica o delegado. 

Esquartejamento

O acusado não relatou nada sobre o crime. “O que temos nos autos é que depois do crime, ele colocou o corpo em um baú que estava acoplado em sua bicicleta, e empurrou-a até o local onde o cadáver foi encontrado em estado avançado de decomposição, em um rio próximo à região em que a vítima morava. E segundo os elementos que já possuíamos foi de fato onde ele havia ocultado o corpo”, disse Diniz. 

Supostos Crimes

Neste momento, Pereira está sendo acusado de cárcere privado, porque teria mantido a adolescente com sua liberdade restrita. Em virtude dos laudos periciais que apontam para o cometimento da relação sexual seguido de violência física, e também por homicídio e ocultação de cadáver, destaca o delegado informando que concluído o inquérito policial, será encaminhando ao Ministério Público, onde como titular da ação penal, oferecerá a denúncia, e será processado pelos delitos.

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