conecte-se conosco

Polícia

Ex-governador do Paraná, Beto Richa é preso

Esposa de Beto Richa, Fernanda Richa, e Deonlison Roldo, que é ex-chefe de gabinete do ex-governador, também foram presos.

Publicado

em

O ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB) foi preso nesta terça-feira (11), em Curitiba. Ele é candidato ao Senado. A esposa de Beto Richa, Fernanda Richa, e Deonlison Roldo, que é ex-chefe de gabinete do ex-governador, também foram presos. As três prisões são temporárias, com validade de cinco dias.

Os mandados de prisão contra Beto Richa e Fernanda Richa foram cumpridos pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). É uma investigação sobre o programa Patrulha Rural.

Veja quem mais foi preso pelo Gaeco:

  • Fernanda Richa (presa)– esposa de Beto Richa e ex-secretária da Família e Desenvolvimento Social
  • Deonilson Roldo (preso) – ex-chefe de gabinete do ex-governador
  • Pepe Richa (preso) – irmão de Beto Richa e ex-secretário de Infraestrutura
  • Ezequias Moreira (preso)– ex-secretário de cerimonial de Beto Richa
  • Luiz Abib Antoun (preso) – parente do ex-governador
  • Edson Casagrande (preso) – ex-secretário de Assuntos Estratégicos
  • Celso Frare (preso) – empresário da Ouro Verde
  • Aldair W. Petry
  • Dirceu Pupo – contador
  • Joel Malucelli – empresário J.Malucelli
  • Emerson Cavanhago – empresário
  • Robinson Cavanhago – empresário
  • Túlio Bandeira – advogado
  • André Felipe Bandeira

Todas as prisões são temporárias, com validade de cinco dias. A investigação do Gaeco é sobre o programa Patrulha Rural. Ao todo, são 15 mandados de prisão.

O empresário e suplente de Senador Joel Malucelli também teve a prisão decretada, mas não estava em casa na hora da chegada dos policiais. Todos os mandados de prisão são temporários, ou sejam, de até cinco dias.

Nesta manhã, também foi deflagrada a 53ª fase da Operação Lava Jato que cumpre três mandados de prisão em Curitiba. Mas, até o momento, não se sabe quais são os alvos.

 

53ª fase da Lava Jato

Batizada de "Piloto", a 53ª etapa da Lava Jato cumpre 36 mandados judiciais em Salvador (BA), São Paulo (SP), Lupianópolis (PR) Colombo (PR) e Curitiba (PR). De acordo com a Polícia Federal (PF), o objetivo da investigação é a apuração de suposto pagamento milionário de vantagem indevida no ano de 2014, pelo Setor de Operações Estruturadas do Grupo Odebrecht. 

 

Os alvos de prisão pela Lava Jato são:

Deonilson Roldo – ex-chefe de gabinete de Beto Richa
Jorge Theodócio Atherino – empresário apontado como operador financeiro do ex-governador
Tiago Correia Adriano Rocha – indicado como braço-direto de Jorge
Batizada de "Piloto", a 53ª etapa da Lava Jato cumpre 36 mandados judiciais em Salvador (BA), São Paulo (SP), Lupionópolis (PR) Colombo (PR) e Curitiba (PR).

O codinome "Piloto", de acordo com a força-tarefa da Lava Jato, se refere a Beto Richa na planilha da Odebrecht.

A investigação apura um suposto pagamento milionário de vantagem indevida em 2014 pelo setor de propinas da Odebrecht em favor de agentes públicos e privados no Paraná, em contrapartida ao possível direcionamento do processo licitatório para investimento na duplicação, manutenção e operação da PR-323.

Ainda segundo a PF, os crimes investigados na atual fase são corrupção ativa e passiva, fraude à licitação e lavagem de dinheiro.

Do total de mandados, três são de prisão (duas preventivas e uma temporária) e 33 são de busca e apreensão.

Segundo o Ministério Público Federal (MPF), empresários da Odebrecht realizaram um acerto de subornos com Deonilson Roldo, para que ele limitasse a concorrência da licitação para duplicação da PR-323, entre os municípios de Francisco Alves e Maringá. Em contrapartida, a Odebrecht pagaria R$ 4 milhões a Roldo e ao seu grupo.

 

Receita Federal também participa da Operação Piloto – 53ª fase da Lava Jato

A Receita Federal em conjunto com a Polícia Federal deflagra hoje (11) a Fase 53 da Operação Lava Jato denominada Operação “Piloto”, a fim de apurar o suposto pagamento de expressiva vantagem indevida no ano de 2014, pelo Setor de Operações Estruturadas da ODEBRECHT, em favor de agentes públicos e privados no Paraná, em contrapartida ao possível direcionamento do processo licitatório para investimento na duplicação, manutenção e operação da Rodovia Estadual PR-323 na modalidade Parceria Público-Privada.

As condutas investigadas podem configurar, em tese, os delitos de corrupção ativa e passiva, fraude à licitação e lavagem de dinheiro.

Participam pela Receita Federal nove auditores-fiscais e analistas-tributários em três alvos de Curitiba, desde esta madrugada, na execução de mais de 30 mandados de busca e apreensão, entre outros, determinados pelo juízo da 13ª Vara Federal de Curitiba.

Coincidentemente a operação acabou saindo no mesmo dia e com mesmos alvos com ação do MPPR GAECO.

 

Operação Livre Concorrência”

 Empresas suspeitas de fraude em licitação na mira da Divisão de Combate à Corrupção

Um esquema de fraude em licitações públicas no Estado do Paraná foi desvendado pela Divisão de Combate à Corrupção, da Polícia Civil. Nesta terça-feira (11) foi deflagrada a “Operação Livre Concorrência” para cumprir seis mandados expedidos pela Justiça.

Os alvos são quatro empresas pertencentes a apenas dois grupos econômicos distintos que participam de forma dissimulada de licitações públicas, tentando transparecer que são negócios independentes. Essas empreiteiras participaram de licitações que somam mais de R$ 6 milhões.

Um dos certames previa a execução de serviços de reforma de 94 estabelecimentos da Rede Estadual de Ensino da Região Metropolitana de Curitiba; e o outro, obras de reparo urgentes na Cadeia Pública de uma cidade da região Centro Oeste do Estado.

É importante destacar que estas empresas investigadas não chegaram a participar das devidas licitações, pois os mecanismos do Estado apontaram indícios de fraude e as empresas foram desclassificadas – não havendo assim dano ao erário público.

Os mandados judiciais estão sendo cumpridos em Curitiba, na Região Metropolitana e na cidade de Campo Mourão.

Participam desta operação, policiais civis da Divisão de Combate à Corrupção em Curitiba e do núcleo em Maringá e da Subdivisão de Polícia Civil de Campo Mourão.

 

Publicidade










plugins premium WordPress