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Polícia

Ameaça de atentado gera tumulto no Colégio Sertãozinho em Matinhos

Cerca de 600 alunos estudam no período da tarde no colégio, que tomou todas as ações de prevenção junto à PMPR e PCPR em torno da ameaça e responsabilização do autor (Foto: Reprodução Facebook/ Laertes Purkot)

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Aluno de outra escola teria ameaçado adentrar na unidade com arma de fogo. PMPR e PCPR irão responsabilizar autor das mensagens e, de acordo com a direção, aulas estão acontecendo normalmente

No início da tarde da quarta-feira, 8, uma ameaça de atentado com arma de fogo causou tumulto entre pais e cerca de 600 alunos que estudam no Colégio Estadual Sertãozinho, em Matinhos, localizado na Avenida Curitiba no bairro Bom Retiro. Um estudante de outra escola do município teria ameaçado invadir o Colégio Sertãozinho armado para supostamente cometer um atentado, algo repassado nas redes sociais. Uma aluna da unidade escolar recebeu a mensagem do rapaz e repassou para a sua mãe, algo que repercutiu online e presencialmente entre responsáveis e outros estudantes, que foram até o portão da escola e não deixaram parte dos estudantes adentrarem, gerando tumulto e uma série de notícias falsas nas redes sociais. 

A direção do Colégio Sertãozinho recebeu a informação já no início da tarde e imediatamente acionou a Patrulha Escolar da Polícia Militar do Paraná (PMPR) e a Polícia Civil do Paraná (PCPR) que se deslocaram até o local. Parte dos pais teriam levado seus filhos para a casa, enquanto outra parte dos alunos foi para as salas de aula normalmente, com segurança garantida pela equipe da unidade. De acordo com a direção, as autoridades estão garantindo a segurança de todos e neste momento procuram o autor das mensagens da ameaça em Matinhos. 

"Não ocorreu nada, não houve atentado, foi uma mensagem no Facebook que foi enviada uma aluna que passou para a sua mãe no horário do almoço. Um aluno estava fazendo ameaça que iria invadir a escola para fazer um atentado, a partir daí a notícia correu nas redes sociais. Chegamos aqui na escola no início da tarde e os pais e alunos estavam alarmados, querendo levar os estudantes pra casa", afirma o diretor do colégio, Adilson Marques. "Não sabíamos nem como proceder, pois é uma situação nova para nós, nunca passamos por isso. Acionamos a Patrulha Escolar da PM e a Polícia Civil que vieram aqui, mas muitos pais e alunos foram embora", explica, reforçando que nada aconteceu e nenhum aluno foi ferido. 

PMPR esteve acompanhando situação da escola durante a tarde em Matinhos junto com a Polícia Civil (Foto: Reprodução Facebook/ Laertes Purkot)

De acordo com o diretor, os dados do autor da ameaça já foram levantados junto à Polícia Civil, que junto com a PM já sabe o seu endereço e está procurando o rapaz. "Foi uma postagem em rede social que causou todo este pânico. Em torno de 600 alunos estudam na escola e muitos vêm de ônibus escolar por volta das 12h30, muitos pais ficaram preocupados e correram atrás na escola para levar embora seus filhos como medida preventiva. Muitos alunos não quiserem entrar, voltaram para a casa. Ainda bem que a Polícia Militar e a Civil chegaram rápido aqui, passamos todos os dados do menino que postou, que não é aluno nosso, é de outro colégio do município", detalha .

Foi feito o Boletim de Ocorrência (BO) para responsabilização do autor das ameaças junto à PCPR. "A escola está funcionando normalmente agora a tarde com poucos alunos, com os funcionários trabalhando. As aulas não foram suspensas. É que na rede social gera muito boato", afirma Marques. "Colocamos os alunos para dentro para ficarem em mais segurança. No Colégio Estadual Gabriel de Lara em Matinhos colocaram em notícias falsas que teriam invadido. Enfim, é muita fake news nas redes sociais", detalha, ressaltando que muitas pessoas circulam notícias falsas para terem compartilhamentos e visualizações. 

Segundo o diretor, mesmo que a ameaça tenha sido falsa e apenas um "trote", ele afirma que a prevenção deve ser contínua e que as forças de segurança imediatamente foram acionadas. "Afinal, quem garante né? Melhor prevenir, tomar as providências cabíveis junto à polícia", complementa. "A notícia correu no litoral, em todos os lugares, ex-alunos e pessoas estão nos ligando no colégio. A versão vai mudando nas notícias, enfim, esta é a versão correta", finaliza. 
 

 

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