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Polícia

Acusado de duplo homicídio é preso na Vila Ruth

“Tato” estava trafegando de bicicleta pela Avenida Coronel Santa Rita, quando policiais militares o reconheceram e tentaram uma abordagem.

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Deiveson Aurélio de Castro, conhecido como “Tato”, de 34 anos, foi preso no começo da manhã de sexta-feira, 16, por equipes da Polícia Militar e Guarda Civil Municipal, escondido embaixo do assoalho de uma casa, na Rua Francisco Machado, na Vila Ruth.

“Tato” estava trafegando de bicicleta pela Avenida Coronel Santa Rita, quando policiais militares o reconheceram e tentaram uma abordagem. O indivíduo fugiu e invadiu um pátio de estacionamento de caminhões instalado na região.

Perseguido, Deiveson continuou a fuga a pé. Ele invadiu o quintal de uma casa e correu por um corredor escuro, se escondendo no fundo da residência. Neste momento, “Tato” efetuou um disparo de arma de fogo contra os policiais que o perseguiam. Cercado ele pulou muros e cercas e conseguiu escapar.

Com a chegada de outras viaturas e equipes da Guarda Civil Municipal, a região foi cercada e o fugitivo localizado. Ele estava escondido embaixo do assoalho de uma residência.

“Tato” ainda resistiu à abordagem e apontou o revólver calibre .38, na direção da equipe, que efetuou um disparo de arma de fogo, na direção do fugitivo. Sem ter como escapar, Deiveson se entregou aos policiais.

No local onde ele estava escondido, os policiais encontraram um revólver calibre .38, com quatro munições intactas e uma deflagrada. Uma munição do mesmo calibre foi localizada com “Tato”, durante a revista pessoal.

FERIMENTO

Ao sair do local onde estava escondido, Deiveson estava com um ferimento no pé, provocado possivelmente durante a fuga, quando pulou algumas cercas. Ele foi encaminhado para atendimento médico na UPA e na sequência para o plantão da Polícia Civil.

FORAGIDO

Durante o registro da ocorrência na delegacia, os policiais confirmaram que contra “Tato” havia dois mandados de prisão em aberto. Diante dos fatos, ele recebeu voz de prisão e ficou recolhido na carceragem da Cadeia Pública, sob responsabilidade do DEPEN – Departamento Penitenciário do Estado, à disposição da Justiça.

Deiveson Aurélio de Castro é suspeito de ter participado de um duplo homicídio registrado no dia 26 de maio, no bairro Palmital.

“Tato” era um dos alvos da Operação Hórus, deflagrada pela Polícia Civil e que prendeu outros indivíduos envolvidos no crime.

RELEMBRE O CASO

Rafael Alves do Carmo, de 25 anos, conhecido como “Rafinha”, e Gabriel Santos França de Freitas, de 19, os dois moradores na região da Raia, foram mortos a tiros na madrugada de domingo, 26 de maio, em Paranaguá. O crime aconteceu no cruzamento das ruas Manoel Corrêa com Ildefonso Munhoz da Rocha, no bairro Palmital.

DESENTENDIMENTO

De acordo com populares, os dois rapazes mortos e um amigo teriam se envolvido em uma confusão, momentos antes, em uma casa noturna na região da Ponta do Caju. Os três deixaram o local em um táxi, que foi perseguido por dois indivíduos que ocupavam uma moto preta.

Ao parar no cruzamento, o piloto da motocicleta entrou na frente do táxi, obrigando o motorista a parar o veículo.

O garupa desceu da moto e, armado, abriu a porta do carro e começou a atirar.

Desde o dia do crime, equipes da Polícia Civil e do Agência de Inteligência da Polícia Militar investigavam o caso.

OPERAÇÃO HÓRUS

Equipes da Polícia Civil, comandadas pelo delegado adjunto e operacional, Nilson Diniz, deflagraram na madrugada de terça-feira, 18 de junho, a Operação Hórus. Foram cumpridos nove mandados judiciais, sendo cinco de prisão temporária e quatro de buscas e apreensão. Todos os alvos da ação policial tinham envolvimento com o duplo homicídio.

PRESOS

Foram presos, durante a Operação Hórus, Luiz Fernando de Souza, de 34 anos, Jhonatan Tomaz Henrique, de 36, Thiers Thierry Tomaz Henrique, de 22 anos, e Jean Paulo de Melo.

Um dos alvos da ação policial, Luiz Fernando de Souza, já estava preso. Foragido da Justiça, ele foi capturado por policiais militares, em uma casa na Colônia Pereira, no dia 1.º de junho. Além do mandado de prisão em aberto, pelo envolvimento com o tráfico de entorpecentes, Luiz portava uma pistola calibre .380, com dois carregadores municiados.

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