Parnanguaras colecionam moedas comemorativas de R$ 1
Redes sociais têm sido o caminho para troca de moedas repetidas entre os colecionadores

Muitas pessoas têm coleções de moedas antigas ou de outros países, mas a moda de colecionar moedas de R$ 1 comemorativas das Olimpíadas 2016 virou "febre". Em Paranaguá, pessoas têm procurado outros colecionadores principalmente em redes sociais, escolas e vizinhança para trocar os modelos repetidos ou mesmo buscar aqueles que completarão sua coleção. Conforme o site oficial dos jogos Rio 2016, as moedas comemorativas surgiram com o objetivo de aproximar o público em geral dos Jogos. Assim, mesmo quem não pudesse assistir às competições poderia, ao menos, ter um souvenir do evento. As moedas comemorativas de R$ 5 e R$ 10 podem ser adquiridas em alguns pontos específicos e pela Internet como no site do Banco do Brasil e em algumas agências do Banco do Brasil. No Paraná, apenas a Agência do Banco do Brasil, em Curitiba, no Centro Cívico é um ponto de vendas.
Elis Lima, moradora no Bairro Itiberê, é comerciante e ela e a família têm guardado as moedas comemorativas recebidas. “Achei interessante porque começaram a aparecer essas moedas personalizadas das Olímpiadas 2016, as pessoas começaram a colecionar, gostei da ideia, são moedas bonitas então resolvemos começar a fazer a coleção”, contou.
A comerciante já tem uma boa coleção, mas ainda faltam algumas moedas. “Ao todo são 16 moedas de R$ 1 comemorativas das Olimpíadas e Paraolimpíadas. Comecei a juntá-las e passou a se tornar algo legal, trocamos as repetidas com outros colecionadores e se torna um 'vício'. Hoje tenho em torno de 80 moedas, mas algumas são repetidas”, comentou.
Ela disse que a intenção é emoldurar a lembrança das Olimpíadas. “Queremos emoldurar as moedas, fazer uma espécie de quadro com todas elas. Já trocamos algumas, em especial a do Basquete, da qual pegamos muitas. Guardo separadas as repetidas, mantenho em um saquinho plástico e quando conversamos com outras pessoas que têm alguma que ainda não conseguimos, negociamos. Quem está colecionando também conversa através do WhatsApp e Facebook com outras pessoas em busca das moedas que faltam. É divertido”, informou.
A adolescente Nicolly Ananda da Silva disse que na escola também há a “febre” das moedas comemorativas. “Alunos, funcionários, muitas pessoas estão colecionando. Tem uma monitora que sempre me pergunta se tenho moedas para trocar. Trocamos recentemente uma do Judô e outra das Paraolimpíadas”, explicou a estudante, reforçando que a monitora coleciona também moedas antigas e de outros países. “Nós estamos ainda apenas nas moedas das Olimpíadas”, ressaltou.
