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Paraná Produtivo

São toneladas!

A Secretaria de Agricultura indica melhora na safra 2019/2020 no Paraná, com o avanço da colheita da soja, do milho e do feijão.

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A Secretaria de Agricultura indica melhora na safra 2019/2020 no Paraná, com o avanço da colheita da soja, do milho e do feijão. A produção de soja deve passar de 19,7 milhões de toneladas para 20,4 milhões, duas sacas a mais por hectare. Já a produção do milho cresceu de 3,2 milhões de toneladas para 3,3 milhões, o que leva a estimativa total da safra de primavera-verão no Paraná para 24,1 milhões de toneladas numa área de 6 milhões de hectares, produção 22% maior do que o volume colhido no ano passado.

Soja em alta

O levantamento de fevereiro mostra uma produção bem encaminhada e bons preços para a soja. Apesar do atraso no início do plantio, o clima tem colaborado para um melhor desempenho na produtividade, acima da média estimada. A expectativa de produção é 20,4 milhões de toneladas, valor que, se confirmado, representará maior produção da história. Até agora, o melhor resultado do Paraná aconteceu na safra 2016/2017, quando foram colhidas 19,9 milhões de toneladas. A produtividade obtida até agora é de 3.819 kg/ha. A soja paranaense tem 22% da área de 5,5 milhões de hectares colhida, índice um pouco menor do que a média das últimas três safras, que somavam colheita de 27%.

Feijão de primeira

A colheita da primeira safra de feijão termina nesta semana. Até o momento, a estimativa da área reduziu 6% em relação à safra 18/19, mas a produção é 29% superior, com acréscimo de 72 mil toneladas. A produtividade, de 2.096 kg/ha, é a maior dos últimos 13 anos na primeira safra, impulsionada principalmente pelos núcleos regionais de Curitiba, Pato Branco e Ponta Grossa.  O feijão da segunda safra tem 72% da área de 223,3 mil hectares plantada. No mesmo período do ano passado, o índice era de 81%. Com relação ao mês passado, a área reduziu de 232 mil hectares para 223,3 mil hectares, provavelmente em função do aumento de área do milho. Na comparação com a safra 18/19, esse número é 10% menor, mas a produção deve ser 23% maior, passando de 360,3 mil toneladas para 441,7 mil toneladas.


 

Recorde de contêineres

A movimentação de contêineres pelo Porto de Paranaguá aumentou 29% em janeiro deste ano, na comparação com o primeiro mês de 2019. De acordo com a empresa do terminal de contêineres de Paranaguá, os 84.601 TEUs (unidade de medida equivalente a 20 pés) movimentados em 31 dias é um recorde histórico. Além da marca alcançada, também chama a atenção a diversidade das cargas movimentadas nos contentores. Nas exportações, o produto mais movimentado pelo Porto de Paranaguá em contêineres é a carne de frango congelada. Em janeiro deste ano o volume somou 134.142 toneladas exportadas do produto, 11% a mais que o registrado em janeiro de 2019 – 120.733 toneladas.

Piscicultura de cultivo

O Paraná teve um crescimento superior à média nacional na produção de pescados de cultivo em 2019 e consolidou ainda mais a liderança nesse setor. Enquanto no Brasil o aumento foi de 4,9%, o do Paraná alcançou 18,7%, com 154.200 toneladas produzidas, diz a Associação Brasileira de Piscicultura. Em 2018, o Estado já liderava a produção, com 129.900 toneladas. A segunda colocação é de São Paulo, que teve um decréscimo de 4,6%, caindo de 73.200 toneladas para 69.800 toneladas. Em terceiro lugar aparece Rondônia, que reduziu em 5,5% a produção, baixando de 72.800 para 68.800 toneladas.

Queda na confiança

Em fevereiro, a pesquisa mensal da CNI, que avalia a confiança do empresário na economia, reverteu uma tendência de crescimento que vinha sendo confirmada há seis meses. O índice de confiança chegou a 68,4 pontos. Praticamente estável, apenas 0,5 ponto abaixo do resultado de janeiro, porém, encerra um ciclo de crescimento que perdurava desde julho do ano passado. O indicador avalia a economia e as empresas com relação aos últimos seis meses e as expectativas que medem os mesmos parâmetros nos seis meses futuros. O de condições ficou em 61,5 pontos, contra 63,1 do medido no mês passado. Já o de expectativas, fechou em contra 71,3 pontos, ante 71,8 registrado em janeiro.

Sondagem industrial

A pesquisa da CNI, com empresários do setor no Paraná, revelou que a utilização da capacidade instalada nas empresas paranaenses está em 74%. Entre as grandes companhias, o valor chega a 81%. Sessenta por cento das empresas respondentes afirmaram que têm previsão de aumento de demanda para os próximos seis meses, assim como 64% devem realizar investimentos no mesmo período.

É a Austrália

A Austrália superou o Brasil e os EUA em valor da carne exportada no ano passado, segundo dados do Meat & Livestock Australia. Cerca de 7,3 milhões de toneladas de carne de bovino foram exportados em escala global em 2019, com o Brasil liderando como o maior exportador em volume (quase 1,6 milhão de toneladas). No entanto, a Austrália conseguiu obter melhores ganhos por sua participação de 1,2 milhão de toneladas de carne. O valor das exportações australianas de carne bovina foi de US$ 7,5 bilhões, tornando o país o exportador de carne bovina mais valioso do mundo. Em segundo lugar, vêm os EUA, com quase US$ 7 bilhões alcançados por quase 1 milhão de toneladas de carne bovina. O Brasil ficou em terceiro, com US$ 6,5 bilhões pela carne exportada no ano passado. No entanto, a concorrência no mercado global vai aumentar este ano, com a carne bovina dos EUA ganhando terreno em vários grandes mercados asiáticos, como Coréia do Sul e Japão, e a carne brasileira na Indonésia.

BB libera R$ 15 bi

O Banco do Brasil disponibilizou R$ 15 bilhões para a compra antecipada de insumos agrícolas, através do pré-custeio da safra 2020-2021, uma linha de crédito voltada ao produtor rural que deseja se preparar para a formação da lavoura. O valor é 47% maior do que o contratado pelos produtores rurais na última safra, quando o banco liberou cerca de R$ 10 bilhões para a linha. Os produtores que desejam financiar lavouras de soja, milho, algodão, café, arroz, e cana-de-açúcar podem solicitar a linha de pré-custeio. As operações podem ser contratadas com recursos controlados, com taxas a partir de 6% ao ano; e não controlados, com taxas a partir de 6,1% ao ano.

Carne para o Brasil

A Miratorg, uma das maiores empresas de agronegócio da Rússia, começou a fornecer 13 toneladas carne bovina para o Brasil, informou a empresa. O volume de produção de carne bovina da empresa russa em 2019 ultrapassou 137 mil toneladas. A Miratorg atualmente fornece carne para quase 30 países, incluindo países do Golfo Pérsico, Sudeste Asiático, África e várias ex-repúblicas soviéticas. A Miratorg possui a maior instalação de criação especializada na produção de black angus do mundo, com 63 fazendas e dois confinamentos na Rússia.

Troca no comando

A Conab anunciou um novo presidente. Sai Newton Araújo Silva Júnior e assumiu Guilherme Bastos Filho. Formado em agronomia pela Universidade Federal de Viçosa, Bastos Filho atuou como consultor de gestão e mercados agrícolas em empresas privadas e como especialista de análises econômicas da Fundação Getúlio Vargas, do Instituto Brasileiro de Economia e do Centro de Estudos Agrícolas. Quem assume a diretoria de Política Agrícola e Informações da companhia é Bruno Cordeiro, atualmente diretor de Operações e Abastecimento do órgão, que acumula interinamente a vaga.

Band lança o AgroMais

Entra no ar no próximo dia 18 de março, às 17h, o AgroMais. Será um canal pago exclusivo de notícias, destinado a atender principalmente o segmento de produção rural, com programação 24 horas, todos os dias e apoio de profissionais do BandNewsTV. O canal terá uma forte atuação no digital, estando presente em todas as plataformas. Já estão fechados como atrações Roberto Rodrigues – ex-ministro da Agricultura, o pesquisador Evaristo de Almeida (Embrapa) e Samanta Pineda, do Terra Viva, advogada e especialista em direito socioambiental, além do site AgroData.

Rombo

As contas externas do Brasil registraram déficit de US$ 11,879 bilhões em janeiro deste ano, com aumento de 31,3% na comparação com o mesmo mês de 2019. Foi rombo o maior para o período desde 2015, ou seja, em cinco anos. Os números foram divulgados nesta sexta-feira (21) pelo Banco Central. O déficit em transações correntes, um dos principais sobre o setor externo do país, é formado pela balança comercial (comércio de produtos entre o Brasil e outros países), pelos serviços (adquiridos por brasileiros no exterior) e pelas rendas (remessas de juros, lucros e dividendos do Brasil para o exterior).

Investimento estrangeiro

O Banco Central também informou que os investimentos estrangeiros diretos na economia brasileira somaram US$ 5,618 bilhões em janeiro deste ano, com pequena queda frente ao patamar do mesmo mês de 2019 (US$ 5,828 bilhões). Com isso, os investimentos estrangeiros não foram suficientes para cobrir o rombo das contas externas no acumulado deste ano (US$ 11,879 bilhões). Quando o déficit não é "coberto" pelos investimentos estrangeiros, o país tem de se apoiar em outros fluxos, como ingresso de recursos para aplicações financeiras, ou empréstimos buscados no exterior, para fechar as contas.

Redação ADI-PR Curitiba 

Coluna publicada simultaneamente em 20 jornais e portais associados. Saiba mais em www.adipr.com.br

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