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Natal

Natal também é comemorado nas Casas de Acolhimento

A juíza da Vara da Infância e Juventude de Paranaguá, Pamela Dalle Grave Flores, contou como as equipes que trabalham nos lares se organizam na data.

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Para muitos, o Natal é sinônimo de reunir a família em torno de uma mesa farta com pratos que todos ajudaram a preparar juntos. Também é uma data simbólica para as crianças, as quais aguardam a passagem do Papai Noel em suas casas para deixar o tão sonhado presente que merece por ter se comportado bem no decorrer do ano. Embora essas cenas sejam muito comuns em lares de todo o mundo, muitos menores não passam o Natal em família.

Crianças e adolescentes que vivem em Casas de Acolhimento de Paranaguá, no Lar das Meninas e no Lar dos Meninos, não ficam desamparados no Natal. A juíza da Vara da Infância e Juventude de Paranaguá, Pamela Dalle Grave Flores, contou como as equipes de funcionários que trabalham nos lares se organizam na data.

“Normalmente, é organizada uma festa para eles, que passam a noite de Natal com a equipe da Casa de Acolhimento. Muitas vezes eles fazem comida na casa deles e levam. Algumas crianças passam com as famílias, se for o caso. Mas, normalmente, tem festa de Natal para todos”, destacou a juíza.

Alguns podem passar as festas de fim de ano com os familiares de origem, mesmo aqueles que estão em vias de adoção. “Depende de cada caso. Há situações em que há a aproximação da família de origem e não apresenta riscos para a criança. Há também aquelas que estão em fase de convivência com a família adotiva e, neste caso, podem passar o Natal juntos”, relatou Pamela.

Quem faz essa solicitação e organiza as datas que a crianças ficarão fora é a própria casa de acolhimento, com o acompanhamento de um representante da Vara da Infância e Juventude.

FAMÍLIA ACOLHEDORA

O Programa Família Acolhedora é uma iniciativa realizada através de uma parceria da Prefeitura de Paranaguá, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social, e do Poder Judiciário local, com o objetivo de reintegrar crianças e adolescentes em risco e situação de vulnerabilidade.

As famílias cadastradas e aprovadas pelo programa, também conhecido como guarda subsidiada, não se comprometem a assumir os menores como um filho, mas a acolher e prestar cuidados durante o período de acolhimento. A família se torna, dessa forma, parceira do serviço de acolhimento na preparação da criança para o retorno à convivência familiar ou para a adoção, se for o caso.

Em Paranaguá, três crianças fazem parte do programa hoje e, dependendo do caso, podem passar com a sua família acolhedora.

“O Programa está funcionando, ao invés de uma criança ficar no lar, ela fica com uma família que cumpre a função da instituição. Portanto, as crianças que estão no programa ou passarão o Natal com a sua família de origem, com a acolhedora ou, ainda, com a adotiva, se estiver nos trâmites. É a mesma situação daquelas que estão no lar, nós avaliamos e definimos onde é melhor para ela passar o Natal. Vamos ampliar esse programa, deixando mais casais inscritos aptos”, explicou Pamela.

Segundo a juíza, as doações para as crianças acolhidas estão liberadas, no entanto, é realizado um controle prévio pelos coordenadores dos lares. Quem se interessar e desejar mais informações pode entrar em contato com o Fórum de Paranaguá, localizado na Avenida Gabriel de Lara.

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