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Meio Ambiente

IAP flagra desmatamento ilegal no Parque Estadual do Palmito

Local é conhecido como Jacarandá, próximo ao bairro Porto Seguro

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Servidores do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) flagraram na durante monitoramento de rotina, uma situação de desmatamento ilegal de árvores ameaçadas de extinção no Parque Estadual do Palmito, em Paranaguá. Os infratores fugiram do local e o instituto atua na investigação para identificar e punir os responsáveis pelo crime.

As árvores cortadas foram apreendidas, recolhidas e devem ser destinadas para doação ou aproveitamento dentro da própria Unidade de Conservação. Ao todo, são 48 tábuas encontradas no local, sendo algumas de espécies em extinção como Guanandi e Massaranduba.

O local onde ocorria o desmatamento é conhecido como Jacarandá, próximo ao Porto Seguro, e foi integrado recentemente ao Parque Estadual.

“Mesmo que as pessoas ainda não estejam acostumadas com a área nova do parque, o desmatamento ilegal e invasão são crimes ambientais previstos em lei. Como foi na área de ampliação do parque há um agravante por ser em uma Unidade de Conservação”, explica Aneuri Moreira de Lima, gerente do Parque Estadual do Palmito.

 

MULTA E PROCESSO

Quem pratica o desmatamento ilegal e em áreas protegidas, como no caso da Unidade de Conservação, pode ser multado em até R$ 50 mil por hectare, ou fração, e ainda responder a processo por crime ambiental. No caso de corte de espécies em extinção, o valor do auto é de R$ 500 por árvore derrubada, além daquela referente à área que sofreu desmatamento ilegal.

 

AMPLIAÇÃO

O Parque Estadual do Palmito foi ampliado em junho deste ano pelo governador Beto Richa. A Unidade de Conservação foi ampliada em 1,26 mil hectares e passou a ter uma área total de 1,78 mil hectares

Além disso, o local estava na categoria de floresta, pela qual é permitido o uso sustentável – ou seja, é possível conciliar a conservação do meio ambiente com o uso de recursos naturais existentes. Com a mudança para parque estadual, a unidade se torna área de proteção integral, sendo permitido, apenas, o uso indireto dos seus recursos naturais, como em pesquisas científicas e no turismo ecológico, por exemplo.

O Parque foi criado em junho de 1998 para diminuir a exploração ilegal e predatória do palmito Juçara, garantir a sustentabilidade local da espécie e proporcionar uma opção de lazer à população. A principal atração do local são as trilhas ecológicas. Uma delas é a estrada com 6,5 quilômetros, que passa no interior da unidade de conservação e chega até ao Rio dos Correias.

 

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