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Marinha do Brasil

Marinha inicia a montagem do Humaitá, segunda embarcação do Programa de Desenvolvimento de Submarinos

A construção do Humaitá no estaleiro de Itaguaí, no Rio de Janeiro, inicia a junção com solda das partes para a embarcação ser lançada ao mar.

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A Marinha do Brasil iniciou nesta semana a montagem do Submarino “Humaitá” (S-41) no estaleiro de Itaguaí, no litoral do Rio de Janeiro. A embarcação é a segunda de quatro submarinos de motor diesel-elétricos a ser construída no País no contexto do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub). O primeiro submarino do Prosub, o “Riachuelo“ (S-40), foi entregue em dezembro de 2018 e passa por testes de mar antes de ser colocado no serviço ativo. O objetivo destes submarinos  é patrulhar a extensa área marítima da Amazônia Azul, as águas jurisdicionais do Brasil com 5,7 milhões de quilômetros quadrados.

A cerimônia que marcou a nova etapa de construção do Submarino ”Humaitá” foi realizada no dia 11, no estaleiro de Itaguaí. A partir da solenidade, as cinco partes da embarcação, que são construídas separadamente, passam a ser unidas. Em seguida, serão instalados os sistemas internos, inclusive o motor de propulsão. A previsão é que este trabalho dure cerca de um ano para que no segundo semestre do ano que vem a embarcação possa ser lançada ao mar para testes.

O cronograma do Prosub prevê ainda o lançamento ao mar de outros dois submarinos com propulsão diesel-elétrica e uma quinta embarcação com motor com propulsão nuclear. Após o “Humaitá”, serão construídos e lançados o “Tonelero” e o “Angostura”, que devem ser prontificados em 2021 e 2022, respectivamente. O primeiro submarino nuclear do Brasil será lançado na sequência com o nome de “Álvaro Alberto”, homenagem ao almirante pioneiro na pesquisa do setor no País.

O Prosub é fruto de uma parceria do Brasil com a França. Os quatro submarinos convencionais são comprados do estaleiro DCNS, da Classe Scorpène, e financiados pelo banco BNP Paribas, ambos franceses. O programa de parceria prevê a transferência de tecnologia, o que irá permitir ao Brasil construir o submarino nuclear.

Foto: Marinha do Brasil

Da Assessoria da Capitania

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