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Marinha do Brasil

Levantamento do Tribunal Marítimo aponta que cuidados simples evitam acidentes com motos aquáticas

Foto 1- Inspeção Naval de motos aquáticas é realizada pela Capitania dos Portos em todo o Litoral do Paraná na Operação Verão 2019/2020.

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Um levantamento do Tribunal Marítimo (TM), órgão auxiliar do Poder Judiciário vinculado à Marinha do Brasil e responsável por julgar os acidentes envolvendo embarcações e propor medidas preventivas e de segurança da navegação, aponta que cuidados simples de condutores podem evitam acidentes com motos aquáticas. As práticas sugeridas estão discriminadas abaixo e foram baseadas nos dados do Sistema de Segurança do Tráfego Aquaviário (SSTA) da Superintendência de Segurança do Tráfego Aquaviário da Diretoria de Portos e Costas (DPC) nos dois últimos anos: 2017 e 2018.

Na região Leste do Paraná, a Capitania dos Portos do Paraná (CPPR) realiza a fiscalização da navegação em ações de Inspeção Naval, intensificadas a partir do início da "Operação Verão 2019/2020 – Mares Seguros e Limpos”, que começou no dia 20 e acontece até o dia 18 de março de 2020.

USO DE COLETE               

Os modelos “classe V” são coletes aprovados para uso esportivo. Em muitos acidentes julgados no TM fica claro que se o motonauta estivesse fazendo uso do colete, teria diminuído os danos pessoais em casos de acidentes para prevenir afogamentos.     

CUIDADOS COM A CHAVE          

Sempre que o condutor terminar de utilizar a moto aquática, mesmo que seja uma breve parada, deve ter o cuidado de retirar a chave da ignição da embarcação. Alguns acidentes se deram por conta da facilitação do proprietário ao deixar a chave na ignição, permitindo que pessoa não habilitada conduzisse o veículo.                

INGESTÃO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS     

Se beber, não conduza ou passe a direção a alguém habilitado que não tenha ingerido bebida alcoólica. É terminantemente proibida a condução de embarcações por pessoas que tenham ingerido bebidas alcoólicas.               

NAVEGAÇÃO NOTURNA             

Muito embora existam áreas iluminadas em algumas praias, a moto aquática não possui luz de navegação, portanto, não pode ser avistada por outra embarcação, podendo com isso, acarretar acidentes. Somente as embarcações que possuem luzes de navegação podem operar sem restrições durante o dia ou noite.          

REBOQUE DE DISPOSITIVOS      

Apenas motos aquáticas com três lugares têm permissão para rebocar dispositivos aquáticos de diversão, como pranchas e boias.                 

MANOBRAS RADICAIS

Irregularidades e imprudências cometidas por pilotos de motos aquáticas colocam a vida de banhistas em risco. As pessoas têm uma falsa sensação de que a moto aquática é um brinquedo, mas não é. Manobras ditas “radicais” ou bruscas colocam em risco a segurança da navegação. A análise de acidentes mostra desrespeito às regras de navegação, manobras radicais e excesso de velocidade. A soma desses fatores por muitas vezes vitimiza banhistas em momentos de lazer.               

Foto: Capitania dos Portos

Da Assessoria da Capitania

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