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Marcello Richa

Trabalho de esperança 

Superar a desigualdade social, tão presente em nosso país e retirar famílias em situação de vulnerabilidade e risco são desafios constantes para o poder público.

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Superar a desigualdade social, tão presente em nosso país e retirar famílias em situação de vulnerabilidade e risco são desafios constantes para o poder público, especialmente quando ainda enfrentamos os reflexos de uma crise econômica que resultou na diminuição de renda e aumento do desemprego. Em um cenário tão adverso, é preciso valorizar e fortalecer cada vez mais o imprescindível trabalho dos assistentes sociais.
O código de ética da Associação Nacional dos Assistentes Sociais é preciso ao afirmar que esses profissionais “buscam alcançar o bem-estar do ser humano e ajudar a ir ao encontro das necessidades de todos, dando especial atenção às carências e ao fortalecimento daqueles que são vulneráveis”.
São profissionais que doam seu tempo e esforço para ajudar a reinserir na sociedade pessoas e famílias que, por diferentes razões, não tiveram oportunidade ou condições de superar determinadas adversidades e encontram no assistente social o suporte para sua emancipação e protagonismo.
No Paraná, o trabalho dos assistentes sociais foi fundamental para as políticas públicas alcançarem melhorias que serviram de exemplo para todo o país. Durante a gestão de Beto Richa como prefeito de Curitiba, a atuação da Fundação de Ação Social (FAS) levou a cidade a se tornar a capital que mais reduziu pobreza no país, de acordo com dados do Instituto de Pesquisa Econômicas Aplicadas (IPEA).
Alcançar isso foi resultado direto do trabalho dos assistentes sociais nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) e Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas), bem como no encaminhamento e acompanhamento para execução de políticas intersetoriais que incluíam programas como Mãe Curitibana, Família Curitibana, Vitrine Social, Liceu de Ofícios, Bola Cheia, entre outros. Uma relação direta e constante com a população que fortaleceu a rede de proteção do município.
Esse modelo de gestão foi levado para o Governo do Estado e, em pouco tempo, fez o Paraná subir da quinta para a segunda posição entre os Estados com menor desigualdade social. Um dos grandes responsáveis foi o programa Família Paranaense, que atua em parceria com os municípios para promover o atendimento prioritário às famílias com maior índice de vulnerabilidade social em 19 áreas – como saúde, habitação, educação, trabalho e assistência social.
Desde muito cedo aprendi a admirar e respeitar o trabalho dos assistentes sociais devido à atuação de minha mãe na área. Na data de 15 de maio comemoramos o dia do Assistente Social e nada mais justo que homenagear esses profissionais, que a cada dia criam bases e promovem a transformação social por meio de um verdadeiro trabalho de esperança, atenção e cuidado para a melhoria da qualidade de vida e cidadania.

Marcello Richa é presidente do Instituto Teotônio Vilela do Paraná (ITV-PR)
 

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