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Maçonaria

Novas perspectivas para a Maçonaria

No dia 18 de dezembro de 2007, em entrevista ao Programa do Jô Soares, o artista multimídia Zé Rodrix fez o lançamento, em dois blocos de 15 minutos cada, de seus três livros sobre os CAVALEIROS TEMPLÁRIOS.

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No dia 18 de dezembro de 2007, em entrevista ao Programa do Jô Soares, o artista multimídia Zé Rodrix fez o lançamento, em dois blocos de 15 minutos cada, de seus três livros sobre os CAVALEIROS TEMPLÁRIOS.

Durante esses 30 minutos, em rede nacional, esse artista e nosso Ir.'., usou a mídia mais poderosa do Brasil, para divulgar sua importante pesquisa, sobre essa sociedade que marcou os séculos XI, XII e XIII.

Como sabemos, os Templários surgiram em 1119, com apenas 9 cavaleiros, que tinham como missão básica, proteger os cristãos que peregrinavam a Jerusalém, e uma outra missão secreta: pesquisar o subsolo do local onde existira o Templo de Salomão, em busca de documentos e objetos ali enterrados. Em vista desse fato, a trilogia de Rodrix começa com o estudo profundo, sobre a construção do Templo.

É bom lembrar que o Templo de Salomão foi construído no monte Moriá, setor oriental de Jerusalém, no primeiro milênio antes de Cristo, para guardar a Arca da Aliança, que continha as Tábuas da Lei Moral recebidas por Moisés.

O Templo foi destruído e reconstruído por duas vezes no mesmo lugar, e é lugar sagrado para as três grandes religiões monoteístas… Para os Judeus, pois foi o local onde Abraão levou seu filho Isaac para ser oferecido em sacrifício; pela fé cristã, é o lugar onde Cristo foi crucificado e para os Muçulmanos, foi onde Maomé ascendeu ao Paraíso. Hoje em dia, existe no local do Templo, a Mesquita de Omar e um pedaço do muro do terceiro Templo (segundo se crê), chamado "Muro das Lamentações". 

Rodrix, de maneira clara e objetiva, mostrou as fortes ligações entre as antigas corporações e seitas (incluindo aí os Essênios), com os Templários e já no século XVIII, com a Maçonaria.

Todas estas instituições tinham inúmeros pontos em comum, como: eram secretas, adotavam cerimoniais de iniciação, obedeciam à rígida hierarquia, conferia graus diferenciados aos membros que mais se destacavam, seja pelo trabalho em prol da Ordem ou por seus conhecimentos, preconizavam a prevalência do espírito sobre a matéria, se comunicavam entre eles de maneira especial usando sinais, toques, palavras, símbolos, alegorias, para que desta forma, pudessem preservar seus segredos e sua ação nas comunidades, pois, na maioria das vezes, eram perseguidos por reis, mandatários e autoridades eclesiásticas.

Essa é uma maneira de ver a Ordem, não com saudosismo ilusório, mas numa perspectiva filosófica e prática, ao alcance de todas as oficinas espalhadas pela Terra.

O sentimento maçônico que surgiu na Europa no século XVIII, onde a construção do templo interior do homem era o objetivo básico, foi se modificando aos poucos, com o surgimento das Lojas nos Estados Unidos da América, onde a cultura do poder pelo poder, do pode mais quem mais tem, do TER sobre o SER, do predomínio da matéria sobre o espírito passou a prevalecer sobre os postulados básicos de nossa Ordem.

Com os EUA se tornando cada vez mais uma potência político-econômica, o desenvolvimento das Lojas Maçônicas naquele país, se deu nesta mesma linha, tornando-se, verdadeiras “potências” materiais; invertendo o ponteiro de um princípio fundamental da Ordem, que é a prevalência do Espírito sobre a matéria (Art. 1.º item I de nossa Constituição 17/05/2007).

A partir daí, grande parte das Lojas espalhadas por todo o mundo, seguiram o modelo americano, privilegiando o desenvolvimento material, em detrimento dos princípios basilares de nossa Ordem.

Nossa missão é insubstituível e indelegável, pois somente nós Maçons, estamos em todos os Governos, em todos os Reinos, em todas as Associações, em meio a todas as camadas sociais, dentro do Vaticano e de todas as outras importantes instituições religiosas e filosóficas, em meio aos Sindicatos, no seio da ONU e em todas as outras representações multinacionais de escol.

Em qualquer situação, às claras ou discretamente, temos que nos expressar, expor nossos pensamentos, sempre alicerçados nos PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA ORDEM.

Devemos nos fazer ouvir, menos por nossas palavras, mas muito mais pelo nosso proceder, por nossas atitudes, pois essa herança moral é a verdadeira herança que deixamos aos nossos descendentes.

Não importa onde trabalhamos, se somos ricos ou carentes, se moramos numa metrópole ou numa província, o essencial é que façamos o melhor e o mais digno que pudermos, em todos os instantes de nossas vidas, para melhorar o meio em que vivemos.

Agindo assim, poderemos com segurança, indicar nossa Ordem aos nossos filhos e netos, para que no futuro se tornem homens honrados e cidadãos cumpridores de seus deveres.

 

Yassin Taha

Dep.Federal GOB – Loja Perseverança 0159

 

 

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