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Maçonaria

LOJA MAÇÔNICA

LOJA MAÇÔNICA

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Em que pese a riqueza de que se reveste o vocabulário da língua portuguesa, é sabido que não existem palavras absolutamente sinônimas, porque isso, além de não ter objetivo, acomodaria o homem à lei do menor esforço.

Se analisarmos, por exemplo, os vocábulos: trono, poltrona, sofá, divã, banco, banqueta, cadeira; veremos que se tratam de peças de mobiliário destinadas ao mesmo fim, tendo, porém, cada uma delas, características próprias.

Situações existem em que os vocábulos “Templo”, “Loja” e “Oficina” são empregados como sinônimos, já que é comum ouvirmos expressões como “convidamos o prezado irmão para visitar nosso templo” ou “visitar nossa loja”, ou então “visitar nossa oficina”.

Rigorosamente, porém, Templo, Loja e Oficina têm, dentro da simbologia maçônica, significados completamente diferentes, que devem ser perfeitamente conhecidos por todos os irmãos. O vocábulo “Templo” tem para nós um significado de coisa concreta, material.

Quando dizemos Templo Maçônico, referimo-nos ao edifício ou parte dele, no qual funciona uma Loja ou Oficina. É também bastante comum entre nós o uso das expressões “Loja” e “Oficina”, como palavras sinônimas, o que, à evidência, não corresponde à verdade.

À luz do rigor maçônico, “Oficina” é termo genérico, designativo de qualquer agremiação ou assembleia maçônica em seu círculo de trabalho. “Loja” é o vocábulo que deve ser utilizado para designar determinadas agremiações de maçons, como no simbolismo e em alguns casos do filosofismo (por exemplo, as Lojas de Perfeição). Dessa forma, toda Loja é uma Oficina, mas nem toda Oficina é uma Loja.

“Loja” é termo designativo de reunião litúrgica. “Oficina” é expressão definidora de reunião ou representação administrativa.

A Loja é dirigida pelo Venerável e Vigilantes, ao passo que a Oficina é dirigida pelo Venerável, Orador e Secretário.

Pode-se dizer, em função disso, que a Loja tem um Venerável e a Oficina um Presidente que, incidentalmente, são a mesma pessoa. Isso se verifica porque o Venerável é autoridade litúrgica e o Presidente é autoridade administrativa. Com base nesse princípio, há uma tendência a distinguir as “luzes litúrgicas” (Venerável e Vigilantes) das “luzes administrativas” (Venerável, Orador e Secretário). Ainda pode-se afirmar que Loja é uma Oficina em trabalho litúrgico, razão pela qual um profano pode ver o Templo e a Oficina (festas brancas, por exemplo), mas não pode ver uma Loja.

A Oficina pode reunir-se a descoberto para resolver assuntos administrativos, prestar homenagens, festejar efemérides, etc.. A Loja só pode instalar seus trabalhos a coberto.

Eis porque, meus irmãos, no início dos nossos trabalhos o Venerável Mestre determina ao 1.º Vigilante que se certifique de que o Templo está coberto e depois verifique se todos os presentes são maçons.

Yassin Taha

Deputado Federal – Loja Perseverança

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