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Maçonaria

A Independência do Brasil

Como sabido, o Grande Oriente do Brasil foi constituído pela união de três Lojas maçônicas do Rio de Janeiro: a Comércio e Artes, a União e Tranquilidade; e…

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Como sabido, o Grande Oriente do Brasil foi constituído pela união de três Lojas maçônicas do Rio de Janeiro: a Comércio e Artes, a União e Tranquilidade; e a Esperança, de Niterói, resultantes da divisão da primeira.
Diante do momento histórico-social vivenciado é unânime o entendimento de que a história do Grande Oriente do Brasil, ou melhor, sua construção, está intimamente ligada à própria Independência do país.

Assim, o dia 20 de agosto tornou-se um símbolo da luta maçônica em favor do povo brasileiro e foi escolhido nacionalmente como dia do Maçom em referência à data em que a independência do Brasil fora “proclamada” por Gonçalves Ledo, em reunião da Loja Maçônica Arte e Comércio, na cidade do Rio de Janeiro, no ano de 1822. Símbolo maior das atividades que culminaram na oficial Independência de nosso país. Neste mesmo dia, em sessão do Grande Oriente, com Ledo na presidência, D. Pedro era aclamado Imperador do Brasil, tendo sido, essa sessão, a Verdadeira proclamação da Independência, feita pela Maçonaria Brasileira.

A Independência do Brasil era a meta específica dos fundadores do Grande Oriente e logo todos eles dedicaram-se a consegui-la, embora o processo emancipador, nos meios maçônicos já tivesse sido iniciado antes de 17 de junho de 1822. Na realidade, o primeiro passo oficial dos Maçons, nesse sentido, foi o Fico, de 9 de janeiro, o qual representou uma desobediência aos decretos 124 e 125, emanados das Cortes Gerais portuguesas e que exigiam o imediato retorno do príncipe a Portugal.

Gustavo Barroso, em seu livro “História Secreta do Brasil”: “A Independência do Brasil foi realizada à sombra da Acácia, cujas raízes preparam o terreno para isso. É o que a documentação histórica nos ensina e prova”, e diz ainda:

“A independência já fora proclamada pela maçonaria na sessão de 20 de agosto, em assembleia geral do povo maçônico, reunidas na sede do Apostolado as três lojas metropolitanas, sob a presidência de José Gonçalves Ledo. Não se sabe, ao certo, que papéis o futuro Imperador recebeu naquela ocasião. Ninguém os leu. Diz-se somente que eram as aludidas notícias.” Dessa forma, o dia 20 de agosto nos relembra o início do processo de independência do nosso país planejado dentro dos Templos maçônicos, que iria ser concretizado no dia 7 de setembro do mesmo ano.
Nesse episódio dois grandes nomes da Maçonaria brasileira – como narrado linhas acima – influenciaram direta e pessoalmente o Imperador D. Pedro I: José Bonifácio de Andrada e Joaquim Gonçalves Ledo. Ambos podem ser considerados próceres de nossa Independência, ainda que entre eles houvesse grandes divergências.

Essa é a verdadeira história que não se vê nos livros de Histórias, e em salas de aulas, a Maçonaria pujante, organizada e seus grandes líderes que protagonizaram a mais bela página de nossa Nação, seus ilustres atores já aqui nominados, então em 7 de Setembro de 1822. D.Pedro I proclama a Independência do Brasil.

 

 

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