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Litoral

Pesca nas baías de Paranaguá e Antonina cresce em 2017

Foram contabilizadas 400 toneladas de peixes e 25 mil dúzias de crustáceos desembarcados

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A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) registrou, em 2017, 400 toneladas de peixes e 25 mil dúzias de crustáceos e moluscos desembarcados e comercializados por pescadores em Paranaguá, Antonina e Pontal do Paraná. Trata-se do maior volume anual de pescados já contabilizados pelo programa de monitoramento da atividade pesqueira nos municípios do entorno dos Portos de Paranaguá e Antonina, que é feito desde 2013.

“Este é o primeiro banco de dados para monitoramento da pesca do Porto de Paranaguá e que permite contabilizar os resultados da atividade pesqueira em todas as colônias de pescadores existentes nas áreas de abrangência do Porto”, explicou o diretor-presidente da Appa, Luiz Henrique Dividino.

 

Os entrepostos do Mercado de Paranaguá e Pontal do Sul receberam o maior volume de desembarque em peso, em 2017

 

Desde 2013 a Appa monitora diariamente a pesca, em sete locais onde chegam os pescados que serão comercializados: no Mercado Público de Antonina, Portinho, Praia dos Polacos, Ponta da Pita, Vila dos Pescadores de Pontal do Sul, Mercado Público de Paranaguá, Ilha dos Valadares e Vila Guarani, em Paranaguá. O monitoramento da atividade pesqueira faz parte de uma série de ações implementadas pela Appa que buscam o equilíbrio entre a atividade portuária e a qualidade do meio ambiente onde está inserida. Os dados obtidos pelo programa são fundamentais para a tomada de decisão no que se refere ao número de pescadores que atuam nas Baías de Paranaguá e Antonina, aos equipamentos e utensílios de pesca utilizados, volume e qualidade da produção pesqueira.

 

VOLUMES 

Os entrepostos do Mercado de Paranaguá e Pontal do Sul receberam o maior volume de desembarque em peso, em 2017, com aproximadamente 330 toneladas, o que corresponde mais de 80% de toda produção desembarcada. O mercado de Paranaguá também foi responsável pela maior produção em dúzias, seguido do Portinho e Praia dos Polacos. Os três entrepostos pesqueiros receberam a produção de aproximadamente 20.000 dúzias, o que corresponde a mais de 90% da produção total.
Desde o início do programa, a diretoria de Meio Ambiente da Appa já registrou mais de quatro mil desembarques de aproximadamente 700 embarcações diferentes.

A produção registrada provém de 33 comunidades pesqueiras localizadas em todo o Complexo Estuarino de Paranaguá, que compreende as baías de Antonina e Paranaguá, situadas no eixo leste-oeste e as baías das Laranjeiras e Pinheiros, localizadas no eixo norte-sul.

 

Monitoramento da atividade pesqueira faz parte de uma série de ações implementadas pela Appa

 

Sandro Martins, pescador de Paranaguá, reconhece a importância do monitoramento da atividade. “A vida de pescador nem sempre é fácil. A gente depende de muitos fatores, como o clima. E esse monitoramento ajuda as pessoas a conhecerem e valorizarem mais nosso trabalho. No começo a gente estranhou, mas depois compreendemos a importância disso, porque é para o nosso bem”, contou.

 

Medidas de proteção precisam ser cumpridas para garantir a atividade

Os órgãos ambientais responsáveis pelo monitoramento da pesca estabelecem uma série de normas para atividade pesqueira. O intuito é garantir a sustentabilidade dos recursos e longevidade da atividade pesqueira.

Entre as normas estabelecidas estão as restrições de áreas de pesca, definição do tamanho da primeira captura e períodos de restrição à captura (defesos). A adoção de defesos consiste em restringir a captura em períodos de grande sensibilidade para as espécies, como é o caso dos períodos reprodutivos. Os períodos mais quentes do ano (primavera e verão) são de grande importância para a reprodução de vários recursos pesqueiros, o que justifica o defeso das espécies.
 

 

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