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Litoral

Batalhão de Operações Aéreas salva 33 vidas em 17 dias de temporada

Transporte com aeronaves da Polícia Militar do Paraná agilizou o atendimento a pessoas com infarto, crise de asma e AVC.

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Uma vítima de infarto no miocárdio e uma pessoa com crise de asma, com insuficiência respiratória grave, foram as mais recentes vidas salvas pelo Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA), no litoral do Paraná. As ações, que ocorreram na manhã de segunda-feira, 6, foram executadas por uma tripulação destacada para o trabalho no Verão Maior 2019/2020.

Ao todo, a unidade já contabilizou 33 vidas salvas em 17 dias de atividades na temporada. O número abrange salvamentos aquáticos (pessoas que estavam se afogando), buscas aquática e terrestre (pessoas perdidas), remoção (transferência para um centro maior de atendimento médico) e resgate aeromédico.

Inicialmente, as duas mulheres, de 22 e 46 anos, tinham sido atendidas em Guaraqueçaba, porém, por conta da complexidade dos casos, precisaram ser retiradas do local e encaminhadas a unidades maiores de atendimento médico. “A equipe da aeronave decolou do local e transportou primeiro a moça de 22 anos, com crise de asma e insuficiência respiratória, para Paranaguá. A ação levou 11 minutos”, contou o comandante do BPMOA, tenente-coronel Julio Cesar Pucci dos Santos.

Em seguida, a vítima com infarto agudo do miocárdio e edema agudo do pulmão foi transportada para o Hospital do Rocio, em Campo Largo, para que recebesse atendimento intra-hospitalar. Este transporte, de Guaraqueçaba até a Região Metropolitana de Curitiba levou apenas 39 minutos.

SOCORRO RÁPIDO

Outro caso de remoção ocorreu na manhã de domingo, 5, quando a equipe de serviço do BPMOA foi acionada pela unidade de Pronto Atendimento de Pontal do Paraná para levar uma vítima de Acidente Vascular Cerebral (AVC) e parada cardiorrespiratória até o Hospital Regional de Paranaguá. Com a ação rápida, em apenas quatro minutos, a vida da mulher, de 77 anos, foi salva.

Estas remoções aeromédicas exemplificam várias histórias de pessoas que sobreviveram graças ao socorro rápido da aeronave, o que evita um deslocamento demorado pela estrada.

“O resgate envolve todo tipo de recolhimento de vítima na cena do acidente, seja ele na rodovia, na beira da praia ou na montanha, já o salvamento é a retirada da vítima da água”, explica o tenente-coronel Pucci. A remoção, por sua vez, ocorre quando a aeronave é acionada para retirar um paciente de um centro hospitalar de menor complexidade para um de maior complexidade.

BALANÇO

Desde o dia 20 de dezembro de 2019, quando se iniciaram oficialmente os trabalhos do Verão Maior 2019/2020, os integrantes do BPMOA já concluíram 43 operações aéreas. O número corresponde aos atendimentos em apoio ao Corpo de Bombeiros e à Defesa Civil e operações policiais.

No que se refere ao apoio aos Bombeiros, o número inclui remoções aeromédicas (7); resgates aeromédicos (11); rondas na faixa litorânea (6); salvamentos aquáticos (3), além de buscas aquáticas (4) e terrestres (2).

“O balanço das ações no Verão Maior até o momento é muito positivo, porque não tivemos mortes na praia, em área protegida por guarda-vidas, nem nas estradas estaduais. Como Batalhão de Operações Aéreas, estamos dando apoio a outros órgãos, como a Secretaria da Saúde, além das unidades da corporação, resultando neste trabalho que tem sido feito aqui no litoral”, destacou o tenente-coronel Pucci.

No caso das ações policiais, no litoral, neste período, a aeronave foi acionada para operações programadas e apoio a eventos (2), translado (1), radiopatrulhamento rodoviário (1) e cumprimento de mandado de prisão (1). A aeronave ainda foi usada como plataforma de observação: policial (3), em apoio ao Corpo de Bombeiros (1) e para a coleta de imagens (1).

Fotos: SESP

AEN

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