Justiça Eleitoral garante acessibilidade nas eleições

Eleitores com deficiência visual, auditiva ou que possuam mobilidade reduzida, poderão fazer um cadastro na hora da votação para colaborar com a Justiça Eleitoral. Além disso, vale salientar que todos os locais de votação terão à disposição dos deficientes visuais fones de ouvidos para o exercício do voto nas urnas eletrônicas.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) afirma que garante ao cidadão o acesso ao local de votação como também o atendimento prioritário a pessoas com deficiência, mobilidade reduzida, idosos acima de 60 anos, gestantes, lactantes e pessoas com crianças de colo.

O analista judiciário do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Paranaguá, Marcos Nicola, declarou que no dia 2 de outubro todos os mesários terão um formulário de regularização da situação do eleitor. “Aqueles que não tiverem o cadastro com a Justiça Eleitoral, poderão preencher um formulário, assinar e esse documento virá para nós para fazer o cadastro”, explicou.

Entre os benefícios de conhecer mais as necessidades especiais de cada eleitor, está chegar a um quantitativo para tomar as medidas preventivas para as próximas eleições. “O objetivo é melhorar cada vez mais para as necessidades desses eleitores”, disse Nicola. Aqueles que já informaram na biometria a sua necessidade não precisa fazer o cadastro.

 

AJUDA PARA VOTAR

Na hora de votar, o eleitor também poderá informar ao mesário suas limitações e pode contar com a ajuda de uma pessoa da sua confiança, geralmente, alguém da sua família, na cabine de votação. Para isso, o acompanhante não pode estar a serviço da Justiça Eleitoral, fazer parte de partidos políticos ou coligações.

“A pessoa que necessitar de auxílio pode ir acompanhada por alguém de sua confiança, nunca mesário, fiscal ou candidato. Diferentemente das pessoas que levam crianças, que precisam aguardar na seção eleitoral o pai ou a mãe votar na cabine de votação”, frisou Nicola.

 

DEFICIÊNCIA VISUAL

O TSE informou que todas as urnas eletrônicas estão preparadas para atender a pessoas com deficiência visual. Todos os equipamentos possuem sistema braile para reconhecimento das teclas e os colégios eleitorais possuem, ainda, um fone de ouvido para que o eleitor receba sinais sonoros dos números escolhidos.

 

 

“Cada local de votação tem um fone de ouvido e, após a ativação na urna, o eleitor poderá exercer o seu direito de votar. A Justiça Eleitoral está cada vez mais se aprimorando”, afirmou Nicola. Caso seja necessário realizar a votação manual, esta contará também com o sistema braile.