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Instituto Histórico e Geográfico de Paranaguá

HISTÓRIA DA CARTOGRAFIA II

Esta relíquia cartográfica deve-se aos sumerianos, povo intelectual e que trouxe muita contribuição para a humanidade.

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Continuando o tema História da Cartografia, lembramos que no final de semana passado comentamos sobre a contribuição dos esquimós e dos polinésios na confecção de mapas, embora rústicos, revelavam orientação e dimensão.

Hoje vamos abordar outros povos que também se destacaram nessa preciosa informação sobre o nosso Planeta. Podemos citar o talento impar dos astecas, povo que se estabeleceu no planalto central mexicano e que ergueu um império pré-colombiano, cuja cartografia era construída por símbolos, imagens e códigos que retratavam os lugares e lhes davam a direção e a dimensão.

Como conta a história, pelos idos de 1519 todo esse império foi invadido pelos espanhóis, comandados por Herman Cortês, nessa ocasião, comenta-se em alguns estudos que Montezuma, o imperador asteca, extremamente amistoso com os europeus, mostrou a Cortês todos os rios existentes na costa do Norte, pintados e assinalados em tecido de cânhamo. O desastre dessa invasão não será comentado aqui, pois a intenção é tão somente mostrar o quanto os povos mais antigos colaboraram para que hoje tenhamos uma tecnologia exemplar para a confecção de mapas.

Apesar das lutas travadas e dos conflitos de poder, comenta-se no livro intitulado “História Cartográfica: a Terra de papel”, da Editora CODEX (1967), que a cartografia recebe forte impulso com a entrada dos espanhóis em terras astecas, pois permitiu aos nativos o uso do papel europeu na confecção de mapas, porém, sem renunciar ao vocabulário original e à tradição pictórica indígena, conseguindo assim, se manter a cartografia desse povo mesmo com o contato com os europeus. Esses mapas podem ser encontrados em Museus e são considerados verdadeiras relíquias.

Já o mapa mais antigo do mundo data de, aproximadamente, 2.500 a.C. e representa o lado setentrional da Mesopotâmia, cruzado pelo rio Eufrates. Trata-se de uma placa de barro cozido, com inscrições em forma de cone e os pontos cardeais representados por círculos. Esta relíquia cartográfica deve-se aos sumerianos, povo intelectual e que trouxe muita contribuição para a humanidade, primeiros habitantes da Mesopotâmia, na Suméria, onde atualmente encontra-se a maior parte do Iraque e Kuwait.

Guadalupe Vivekananda Fabry

Presidente – IHG

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