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Instituto Histórico e Geográfico de Paranaguá

Compondo o pátio do IHGP

No artigo da semana anterior, “Compondo o Pátio do IHGP”, salientamos a existência no pátio dos restos mortais da poetisa parnanguara Júlia da Costa, então, cabe comentar um pouco sobre como isso aconteceu.

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No artigo da semana anterior, “Compondo o Pátio do IHGP”, salientamos a existência no pátio dos restos mortais da poetisa parnanguara Júlia da Costa, então, cabe comentar um pouco sobre como isso aconteceu.
Como já foi escrito, Júlia da Costa nasceu no dia 1.º de janeiro de 1844 e faleceu em 12 de julho de 1914, em São Francisco do Sul, Santa Catarina.
Na Ata de Exumação dos Restos Mortais da Dona Júlia da Costa, consta que no dia 23 de agosto de 1948, no antigo cemitério Municipal de São Francisco do Sul, por volta das dez horas da manhã, perante várias autoridades, padres, delegados de polícia, diretores de escolas e público em geral, foi feita a exumação dos restos mortais de Júlia da Costa.
Após esse ato, os restos foram colocados em uma urna funerária, devidamente confeccionada para esse fim pela Prefeitura de São Francisco do Sul, e seguiu de forma religiosa e solene até à Igreja de Nossa Senhora da Graça dessa cidade, onde permaneceu até a entrega ao Governo do Estado de Santa Catarina para ser conduzida a Paranaguá.
Segundo informações obtidas nos escritos de Júlia da Costa, havia um pedido da mesma para que fosse enterrada em sua cidade natal. Assim, seus restos mortais foram colocados primeiramente em um obelisco na Praça Fernando Amaro, porém, devido a problemas estruturais ocasionados pelas chuvas, os quais colocavam em risco o seu acondicionamento e conservação, no dia 8 de abril de 2009 foram levados para o panteão do Instituto Histórico e Geográfico de Paranaguá – IHGP, onde repousa ao lado de Leôncio Correia.
Esse translado já fora solicitado oficialmente pelo então Presidente do IHGP, Alceu Maron, o qual organizou a cerimônia e teve total apoio da comunidade parnanguara, pois ali no panteão do IHGP, Júlia da Costa estaria em total segurança e em um ambiente que, com certeza, se ainda estivesse no mundo material, seria do seu apreço.

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