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Giordano Reinert

Sexta da reflexão

Aproveitando o ensejo, a Sexta-Feira Santa ou Sexta-Feira da Paixão é uma data religiosa que relembra os últimos passos e a crucificação de…

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Aproveitando o ensejo, a Sexta-Feira Santa ou Sexta-Feira da Paixão é uma data religiosa que relembra os últimos passos e a crucificação de Jesus Cristo. Muito embora não hajam muitos elementos probatórios acerca dos autos de processo, em razão do lapso temporal, existem inequívocos indícios da veracidade do mesmo.

 

Podemos afirmar que nenhum julgamento na história da humanidade teve consequências tão importantes. Nenhum suscitou tão profundas e persistentes afirmações decorrentes de um grande erro do judiciário, e ainda, que a sua repercussão não perdeu o seu impacto ou a sua atualidade, mesmo depois de decorridos quase dois milênios.

 

Diante deste preâmbulo, trazemos à baila a mais absurda, ignorante e injusta sentença judicial extraída do autêntico “Processo de Cristo” que envergonha a humanidade até hoje:

 

“No ano dezenove de Tibério César, imperador romano de todo o mundo, Monarca invencível na Olimpíada cento e vinte um, e na Elíada vinte e quatro, da criação do mundo, segundo o número e cômputo dos Hebreus, quatro vezes mil cento e oitenta e sete, do progênio do Romano Império, no ano setenta e três, e na libertação do cativeiro da Babilônia, no ano mil duzentos e sete, sendo governador da Judéia Quinto Sérgio, sob o regimento o governador da cidade de Jerusalém, Presidente Gratíssimo, Pôncio Pilatos; regente na Baixa Galiléia, Herodes Antipas; pontífice do sumo sacerdote, Caifás; magnos do Templo, Alis Almael Robas Acasel, Franchino Ceutauro; cônsules romanos da cidade de Jerusalém, Quinto Cornélio Sublime e Sixto Rusto, no mês de março e dia XXV do ano presente. Eu, Pôncio Pilatos, aqui Presidente do Império Romano, dentro do Palácio e arqui-residência, julgo, condeno e sentencio à morte Jesus, chamado pela Plebe Cristo Nazareno e galileu de nação, homem sedicioso contra a Lei Mosaica, contrário ao grande imperador Tibério César. Determino e ordeno por esta que se lhe dê morte na cruz, sendo pregado com cravos como todos os réus, porque congregando e ajustando homens, ricos e pobres, não tem cessado de promover tumultos por toda a Judéia, dizendo-se filho de Deus e Rei de Israel, ameaçando com a ruína de Jerusalém e do Sacro Templo, negando o tributo a César, tendo ainda o atrevimento de entrar com ramos e em triunfo, com grande parte da plebe, dentro da cidade de Jerusalém. Que seja ligado e açoitado, e que seja vestido de púrpura e coroado de alguns espinhos, com a própria cruz nos ombros para que sirva de exemplo a todos os malfeitores, e que, juntamente com ele, sejam conduzidos dois ladrões homicidas; saindo logo pela porta sagrada, hoje Antoniana, e que conduza Jesus ao monte público da justiça, chamado Calvário, onde, crucificado e morto, ficará seu corpo na cruz, como espetáculo para todos os malfeitores, e que sobre a cruz se ponha, em diversas línguas, este título: Iesus Nazarenus, Rex Iudeorum. Mando, também, que nenhuma pessoa de qualquer estado ou condição se atreva, temerariamente, a impedir a justiça por mim mandada, administrada e executada com todo o rigor, segundo os Decretos e Leis Romanas, sob as penas de rebelião contra o Imperador Romano. Testemunhas da nossa sentença. Pelas doze tribos de Israel: Rabaim Daniel, Rabaim Joaquim Banicar, Babasu, Laré Petuculani. Pelos fariseus: Bullieniel, Simeão, Ranol, Babbine, Mandoani, Bancurfosse. Pelos hebreus: Matumberto. Pelo Império Romano e pelo Presidente de Roma: Lúcio Sextilo e Amácio Chilicio.”

 

 

 

Diante de sua verdade e de sua humanidade podemos afirmar que o filho de nosso Pai foi acusado, julgado e condenado injustamente em um processo criminal, político e religioso, entretanto com o passar dos anos, as máscaras dos hipócritas começaram a cair, revelando que seus ensinamentos estavam totalmente corretos e repletos de razão.

 

Que a generosidade, a humildade e amor ao próximo do nosso Senhor Jesus Cristo sirvam de exemplo e modelo para todos nós. E, finalmente, que nossa fé permaneça inalterada, principalmente neste momento de dificuldades que  atravessamos. Uma ótima Páscoa para todos e que Deus nos proteja!

 

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