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Fábio Campana

Segredo de Polichinelo

Até as pedras do Centro Cívico sabem que o governador Beto Richa deixará o governo para se candidatar a senador.

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Até as pedras do Centro Cívico sabem que o governador Beto Richa deixará o governo para se candidatar a senador. Ele anunciará dentro de dez dias, no máximo, essa decisão, mas só sairá no último dia antes de vencer o prazo de desincompatibilização, em 6 de abril.
É óbvio e ululante que o ministro Ricardo Barros e a vice Cida Borgheti sabem dessa decisão. Assim como os outros candidatos a governador. Até Roberto Requião, que torcia para Richa ficar no cargo, sabe e lamenta, porque isso diminui as suas chances de se reeleger. A decisão de Beto sair é segredo de Polichinelo.
Todos os analistas da política nativa, mesmo os mais avessos à candidatura de Richa, consideram que ele tem garantida uma das duas vagas para o Senado.  

Isolado

Requião anda de mal com a política e a política retribui. Está de mal com ele, que vive um isolamento de Robinson Crusoé. Ninguém quer fazer aliança com o bruto. Sempre atiçado pelo seu soturno Belzebu, vai distribuindo cacete aos políticos de todas as cataduras.

PSD abocanha

O deputado Ademir Bier pretende trocar o MDB de Requião pelo PSD de Ratinho Junior. E não só ele. Há outros três deputados: Mauro Moraes e Mara Lima, os dois do PSDB, e Missionário Arruda (Patriota) devem seguir para o PSD. 

Dupla dinâmica

O deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) filia-se ao PSL para disputar a Presidência em outubro. Com ele, seu fiel escudeiro deputado Delegado Francischini (SD-PR).  Francischini é o paranaense em posição mais importante no staff de Bolsonaro e há quem jure que ele será o Ministro da Segurança Pública, caso vençam a eleição.

Alvaro com a Universal

As costuras que Alvaro Dias tem feito para sua candidatura à Presidência da República ganhou um upgrade: conseguiu fechar apoio com o PRB, sigla ligada à Igreja Universal do Reino de Deus, que tem influência sobre 100 deputados da bancada evangélica. 

Com dinheiro público

Deputados do PT que foram a Porto Alegre para acompanhar o julgamento de Lula no TRF-4 tiveram suas despesas de viagem pagas pela Câmara. Citados os nomes de 12 parlamentares, entre os quais Benedita da Silva, Vicentinho, Pepe Vargas e, claro, Zeca Dirceu, que pediu reembolso até do Uber.

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